O
advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, chamou de "contraditório"
o voto do ministro revisor Ricardo Lewandowski nesta quinta-feira pela
absolvição do ex-presidente da Câmara dos Deputados, João Paulo Cunha
(PT-SP) pelos crimes de corrupção passiva e peculato, em comparação ao
voto dado pelo mesmo ministro no dia anterior.
-
Algumas coisas que ele disse hoje para poder excluir a responsabilidade
do João Paulo são perfeitamente aplicáveis ao Henrique Pizzolato -
disse o defensor, referindo-se ao argumento de que Cunha não seria o
gestor direto dos recursos aplicados na publicidade da Câmara, citado
pelo revisor em seu voto.
No entendimento de Marcelo Leonardo, a
condição de Pizzolato era a exatamente a mesma de João Paulo em relação
ao controle dos recursos públicos.
O advogado criticou a inversão
na ordem de apresentação do voto feita por Lewandowski, que na
quinta-feira preferiu não seguir o formato de voto proposto pelo
ministro Joaquim Barbosa.
- A inversão feita na votação deixou
claro que uma coisa era o propósito de apresentar primeiro uma
condenação para se credenciar para uma absolvição - analisou o advogado.
Leia mais sobre esse assunto em O Globo.
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