Jamais!!!
Nem precisam ver até o fim para poupar suas emoções das lágrimas de crocodilo. O apelo emocional já cansou, principalmente quando se trata de uma farsa.
Leiam o que está no blog do jornalista Reinaldo Azevedo:
Campanha de Haddad usa falso doente de catarata em horário eleitoral, mente para os eleitores, mas reportagem do Estadão chama isso de “erro” e ainda já um jeito de acusar a… Prefeitura!
Esta
é do balacobaco! Há uma nova ética solta por aí! Os eleitores de São
Paulo sabem do que estou falando. Os que moram em outras cidades ficarão
sabendo. A campanha do petista Fernando Haddad leva ao ar o testemunho
de um senhor chamado José Machado, que seria portador de catarata e
estaria na fila da cirurgia há dois anos, sem atendimento. A Prefeitura é
acusada de negligência. Bem, o que fez a Secretaria de Saúde? O óbvio!
Foi verificar o que tinha acontecido, ora essa!
E o que tinha acontecido? Uma mentira!
Reportagem de Júlia Duailibi e Izadora Peron no Estadão relatam o fato. Sabem qual é o título? Este: “Para expor erro de Haddad, Prefeitura abre dado de paciente”.
Viram?
Haddad, o petita, apenas “erra”; já a Prefeitura, entende-se, cometeu
uma infração ética. O mais impressionante é que a reportagem informa que
tomou a iniciativa de ligar para a secretaria para saber detalhes da
história daquele senhor. E foi, então, informada que o caso já havia
sido averiguado — um dever do poder público — e que Machado não tem
catarata, mas pterígio.
O texto também informa que ele foi encaminhado
ao hospital adequado, conveniado com o SUS, que é federal.
Pois bem! A reportagem do Estadão
faz um carnaval e acusa a prefeitura de ter violado, sem autorização, a
ficha do paciente, divulgado informação considerada sigilosa.
Então vamos ver…
O que a Prefeitura deveria ter feito nesse caso? Na televisão,
alguém diz que não recebeu o devido atendimento, que foi vítima de
negligência, que aguarda na fila por uma córnea há dois anos…
Constatada a inverdade, qual deve ser o procedimento? Avisar a campanha
de Haddad? Pedir um desmentido? Silenciar?
Sim,
coleguinhas Júlia e Izadora, a ficha de um paciente lhe pertence, A
MENOS QUE ELE CONTE UMA INVERDADE SOBRE UMA DOENÇA E ACUSE O PODER
PÚBLICO DE NEGLIGÊNCIA POR ISSO.
Aí estamos diante de uma imposição
ética: a verdade!!!
Renato Azevedo Júnior, presidente do Conselho
Regional de Medicina do Estado de São Paulo, diz que é “quebra de
sigilo” passar a informação, por “mais que o paciente esteja errado”.
Epa! Mesmo que o seu “erro” seja peça de propaganda eleitoral? Qual é a
sua tese, doutor? O poder saneador da mentira?
Reinaldo Ayer, professor
de Biótica da USP, também vê “infração ética” na divulgação da verdade.
É… A ética não tem sido mesmo o nosso forte, não é mesmo?
Leva para o horário eleitoral, PSDB!
Na nova ética que está sendo plasmada em setores da imprensa e da medicina, pelo visto, uma mentira contada no horário eleitoral não pode ser apurada. Aquele que a explora eleitoralmente — Haddad — comete apenas um “erro”. E os que dizem a verdade — que não é, de resto, vexaminosa sobre a condição do paciente — merecem ir para o paredão!
Na nova ética que está sendo plasmada em setores da imprensa e da medicina, pelo visto, uma mentira contada no horário eleitoral não pode ser apurada. Aquele que a explora eleitoralmente — Haddad — comete apenas um “erro”. E os que dizem a verdade — que não é, de resto, vexaminosa sobre a condição do paciente — merecem ir para o paredão!
O PSDB tem
de contar a verdade no horário eleitoral. E tem de fazer mais: saber
como a equipe de Haddad chegou ao senhor José Machado.
O homem disse que
“um pessoa que trabalha com Haddad” o conhece.
Que “pessoa”? Haddad e
senhor Machado não parecem frequentar o mesmo clube de fim de semana.
Isso tem cara de tramoia de militância organizada.
Na reportagem do Estadão, vejam vocês!, quem levou ao ar uma mentira se deu melhor do que quem contou a verdade.
Ética.
Por Reinaldo Azevedo
Abaixo, videos com programas sérios, duas possibilidades que lideram a corrida eleitoral de São Paulo porque não falam mal da cidade, não produzem dossiês nem inventam calúnias para destruir os adversários, muito menos mostram situações escandalosamente mentirosas, como faz o PT:
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