PIB fraco e intervenções do governo em meio à crise diminuíram apetite dos investidoresBruno Villas Bôas e Gabriela Valente, O Globo
O
crescimento do Brasil em ritmo mais lento e as intervenções do governo
na economia — como nas margens dos bancos, na valorização do câmbio e na
taxação da renda fixa — foram um balde de água fria na euforia dos
investidores estrangeiros.
Com uma contribuição da crise europeia,
o dinheiro trazido por esses investidores — de fundos de investimento e
fundos de pensão até fortunas de famílias e de empresas — para a compra
de ações e títulos de renda fixa no país encolheu 40% no primeiro
semestre, frente ao mesmo período de 2011: de US$ 12,4 bilhões para US$
7,5 bilhões, segundo dados do Banco Central (BC).
Para os grandes
bancos de investimento, o Brasil que ilustrou a capa da revista inglesa
“The Economist”, em novembro de 2009, com o Cristo Redentor literalmente
decolando, ficou sem combustível. Ou “Lento e sem medalhas”, como
classificou o banco americano Morgan Stanley em relatório na semana
passada. Se havia euforia demais, o pessimismo agora se tornou extremo.
Leia mais em Investimento estrangeiro no Brasil tem queda de 40% no 1º semestre
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