Tesoureiro De Filippe solicitou repasse de verbas de várias empresas
Pagot diz
ter sido procurado pelo tespoureiro da campanha de Dilma – que ele não
nomeou,
mas era o deputado federal José de Filippi Junior, do PT de São Paulo –
no primeiro e, após as eleições de 2010, para que tentasse conseguir
doações à campanha. No primeiro turno o tesoureiro até o dispensou de
procurar as grandes
empreiteiras, “pois estas o comitê central do partido estava tratando
diretamente”. No segundo turno,Pagot se recurou a ajudá-lo.
Depois de
admitir ter encaminhado o pedido no primeiro turno, ´para cerca de 40 empresas, já que não viu nenhuma ilegalidade nele,
Pagot explicou que nada prometeu em troca. Segundo confessou, pelo menos seis
empresas lhe encaminharam boletos confirmando as doações oficiais para a
campanha de Dilma Roussef. Mas, junto à prestação de contas da campanha no TSE,
ele proprio verificou que outras empresas também colaboraram com a campanha.
Ao
responde ao senador Álvaro Dias, admitiu que as empresas que procurou
doaram entre R$ 5, 5 milhões e R$ 6 milhões para a campanha da atual
presidente.
Ao mesmo
tempo em que confirmou os pedidos feitos para campanha de Dilma, Pagot
tentou eximir-se de responsabilidade sobre a denúncias de que um aditivo
de R$
260 milhões no contrato das obras do Rodoanel, em São Paulo,
serviriam pare alimentar as campanhas tucanas de José Serra e Geraldo
Alckmin.
Ele diz que ouviu isto e repassou a um jornalista, mas
alertou-o de que era algo que não se poderia provar e frisou que “mais
parecia conversa de bêbado”.
Ele admitiu ter sido pressionado por
Geraldo Alckmin para que fosse assinado o aditivo. Segundo contou, o
valor extra da obra – inicialmente contratada por R$ 3,6
bilhões – foi apresentado pelo diretor do Dersa, Paulo Vieira de Souza, o
Paulo
Preto, que foi apontado por muitos como arrecadador das campanhas dos
tucanos
paulistas.
Pagot garante que o aditivo não foi assinado, mas que o
reajuste no contrato acabou sendo feito por meio de um Termo de
Ajustamento de Conduta assinado com a supervisão do Ministério Público,
mas que o Dnit não participou dele.
Leia mais AQUI.
Para o
senador tucano Álvaro Dias, um dos próceres da oposição ao governo, realmente
não se pode falar em ilegalidade, mas sim em questão ética. “não deixa de ser
inconveniente ao govenro usar a
estrutura pública para arrecadar para uma campanha eleitoral”, explicou o
parlamentar paranaense.
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