Em
depoimento à CPI do Cachoeira, o ex-diretor da estatal de transportes de
São Paulo, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, se disse
injustiçado e negou ter angariado recursos para eleições.
”Nunca atuei
na área financeira de qualquer campanha política”, disse ele.
O
ex-diretor da Dersa reclamou de “calúnias” sobre acusações de ter, em
2010, desviado 4 milhões para campanha do PSDB à Presidência:
“É muito
difícil resistir a uma saraivada de denúncias e calúnias”. “Eu não saio
desta casa antes de entregar todos os documentos comprobatórios do que
eu falar. Eu pedi a Deus para ser convocado para esta CPI, porque acho
que os incompetentes devem continuar com medo de mim”, completou.
(...)
Dilma
Questionado por parlamentares, chegou até a mencionar a presidente Dilma Rousseff, em referência a um debate eleitoral na campanha de 2010. Na ocasião, a então candidata reforçou acusações de que ele teria sumido com 4 milhões da campanha tucana. Disse nesta quarta-feira se sentir “constrangido” por ter contra a presidente uma representação.
Questionado por parlamentares, chegou até a mencionar a presidente Dilma Rousseff, em referência a um debate eleitoral na campanha de 2010. Na ocasião, a então candidata reforçou acusações de que ele teria sumido com 4 milhões da campanha tucana. Disse nesta quarta-feira se sentir “constrangido” por ter contra a presidente uma representação.
“Espero imensamente que a presidente um dia
reconsidere essa postura”, disse.
“Tenho que a presidente fez essa
acusação baseada em uma informação infundada.”
Delta
Convocado oficialmente para esclarecer o elo da construtora Delta, suspeita de ligações com Cachoeira, com obras supostamente superfaturadas do governo de São Paulo, Paulo Souza se limitou a dizer que conheceu Fernando Cavendish, mas nunca participou de reuniões em que o ex-diretor da Delta solicitou contratos com a Dersa. ”Eu não conheço a Delta profundamente, nem nenhuma empreiteira”, disse.
Convocado oficialmente para esclarecer o elo da construtora Delta, suspeita de ligações com Cachoeira, com obras supostamente superfaturadas do governo de São Paulo, Paulo Souza se limitou a dizer que conheceu Fernando Cavendish, mas nunca participou de reuniões em que o ex-diretor da Delta solicitou contratos com a Dersa. ”Eu não conheço a Delta profundamente, nem nenhuma empreiteira”, disse.
Ataque
Depois de o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, confirmar à CPI do Cachoeira que usou o cargo para arrecadar recursos para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência, o PT se esforça para recolocar o PSDB como alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito. O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), abriu a sessão desta quarta-feira afirmando que o PSDB “está sangrando” com as investigações sobre o esquema de Cachoeira, que estendeu seus tentáculos sobre o governo tucano em Goiás.
Depois de o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) Luiz Antonio Pagot, confirmar à CPI do Cachoeira que usou o cargo para arrecadar recursos para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência, o PT se esforça para recolocar o PSDB como alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito. O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), abriu a sessão desta quarta-feira afirmando que o PSDB “está sangrando” com as investigações sobre o esquema de Cachoeira, que estendeu seus tentáculos sobre o governo tucano em Goiás.
O deputado
Mendes Thame (PSDB-SP), líder da minoria na Câmara, reagiu:
“Nunca ouvi
uma declaração política tão sórdida, tão deletéria quanto esta do líder
do PT”.
O também deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) ressaltou o caráter
autoritário da perseguição petista à oposição:
“Não somos nem oposição.
Somos resistência, para que o Brasil ainda possa dizer: respiramos
democracia”.
Sávio lembrou ainda
que o PT é quem está na mira da Justiça, com o julgamento no Supremo
Tribunal Federal, do escândalo do mensalão.
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