Não se sabe se isso tem fundamento, mas o que o cidadão precisa entender é que benesses em tempo de fartura mundial, como aconteceu durante o mandato de lula, porém, sem investimentos e as reformas necessárias que pudessem garantir o crescimento do país, só poderia culminar no que está ocorrendo agora - A FONTE SECOU.
Restou a melagomania de bancar eventos gigantescos, como a Copa do Mundo e Olimpíada, e aplicar bilhões em projetos totalmente desnecessários, como é o caso do Trem Bala. Esses são mais alguns motivos para que falte dinheiro para atender às reais necessidades da população.
Vejam o que está acontecendo com a grande maioria dos que acreditaram na orientação do governo petista de que o consumo é o valor mais importante para o ser humano, tanto é que poucos questionam a precariedade dos serviços públicos, só pensam no poder de compra, ou seja, a facilidade para o endividamento. Isso virou mantra, para muitos profissão de fé, repetido nos palanques, nas análises dos programas de TV, nas peças publicitárias, em todos os lugares.
Assim fez o PT, surfou na onda do crescimento mundial, vendeu fantasia, mas não fez nada de concreto para consolidar as conquistas alcançadas pelos antecessores nem para melhorar, na prática, as condições de vida dos brasileiros. O povo só usufruiu a ilusão de poder gastar, mas na hora de pagar, a realidade dos fatos comprovam que não tem condições de honrar suas dívidas.
Resultado de tudo isso é o caos e as notícias do dia mostram os números de mais uma tragédia, provocada pela falta de ação de um governo que está desestabilizando a economia do país:
No Globo:
Os movimentos de greve do funcionalismo público que se espalham pelo
país já atingem em cheio setores-chave da economia, afetando do comércio
exterior à arrecadação de impostos, passando pela emissão de
passaportes e o trânsito de passageiros nos aeroportos. Depois dos
repetidos recados da equipe econômica de que não será possível ceder aos
pedidos dos grevistas, os servidores públicos federais decidiram
enfrentar a presidente Dilma Rousseff e avisaram que vão radicalizar na
próxima semana, com manifestações ainda maiores.
Preocupados com o prazo para o envio da proposta orçamentária ao
Congresso Nacional (31 de agosto), os servidores vão montar acampamento
na terça-feira em frente à Catedral de Brasília e, na quarta, prometem
parar a Esplanada dos Ministérios. Na segunda-feira, a agenda da
presidente abre com uma reunião com a ministra do Planejamento, Miriam
Belchior, sobre as greves.
Só a paralisação dos funcionários do Ministério da Agricultura, que começou na segunda-feira, pode ter um impacto de US$ 10 bilhões por mês sobre as exportações, segundo dados elaborados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) a pedido do GLOBO.
Antes mesmo da greve, o mercado já previa queda em comparação a 2011, em função da crise financeira global. O prejuízo mensal equivale a cerca de metade dos benefícios concedidos pelo Executivo ao setor produtivo no programa de estímulo Brasil Maior.
(...)
Só a paralisação dos funcionários do Ministério da Agricultura, que começou na segunda-feira, pode ter um impacto de US$ 10 bilhões por mês sobre as exportações, segundo dados elaborados pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) a pedido do GLOBO.
Antes mesmo da greve, o mercado já previa queda em comparação a 2011, em função da crise financeira global. O prejuízo mensal equivale a cerca de metade dos benefícios concedidos pelo Executivo ao setor produtivo no programa de estímulo Brasil Maior.
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Sobre as greves, a AEB aponta ainda impacto negativo sobre as importações. Em julho, cerca de US$ 2,3 bilhões teriam deixado de ingressar no país. Isso poderia ajudar a manter o superávit comercial em meio à queda das exportações, mas 65% do que o país importa são bens de capital e matérias-primas para a indústria. A média diária das importações na primeira semana de agosto caiu ao menor nível de 2012: US$ 785 milhões.
Pelas contas do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco), a operação-padrão deve provocar prejuízo de R$ 7 bilhões em apenas um mês — R$ 6 bilhões em autos de infração e R$ 1 bilhão que deixou de ser lançado nas contas do Fisco nas operações de comércio exterior.
(...)
A paralisação dos fiscais agropecuários afeta a produção e causa perdas aos frigoríficos de Santa Catarina, o maior produtor e exportador de aves e suínos do país. O Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do estado (Sindicarne) estima perdas de US$ 5 milhões ao dia. Há mais de uma semana, apenas 30% dos produtos destinados à exportação das unidades fabris catarinenses estão sendo liberados nos portos.
— Se a situação persistir até segunda-feira, as 23 empresas de Santa Catarina terão de parar a produção — advertiu ontem o presidente do Sindicarne, Clever Pirola Ávila.
(…)
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