O que fizeram, então?
A orientação foi a de que indicasse um nome que inspire confiança, porém, existe a possibilidade de um pedido de vista, o que atrasaria o julgamento.
Além disso, a pauta favorável à Dilma a distancia do Mensalão, o que garante o sucesso do projeto de poder do partido.
Essa escolha é um passo recuado para, logo mais, avançar quanto quiser.
Vejam notas abaixo que confirmam essa tese:
Condição, por Ilimar Franco
Ilimar Franco, O GloboA escolha antecipada de Teori Zavascki para a vaga de ministro do STF, que surpreendeu os interlocutores mais próximos da presidente Dilma, ocorreu sob compromisso de que ele não irá participar, em hipótese alguma, do julgamento do mensalão. O entendimento foi firmado no fim de semana, no Palácio da Alvorada, residência oficial.
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Interlocutores de Dilma dizem que ela escolheu Teori Zavascki para o STF de olho na indicação que poderá fazer, se reeleita presidente, à mesma vaga. Teori fez 64 anos em agosto, idade-limite para assumir o cargo, e faz 70 em 2018.
O sucessor do sucessor de Peluso, por Ricardo Noblat
Teori Zavascki, ministro do Superior Tribunal de Justiça, escolhido, ontem, por Dilma para substituir Cesar Peluso no Supremo Tribunal Federal, só poderá ficar por lá durante seis anos. Com 64 anos de idade, será obrigado a se aposentar aos 70. É de lei.
Sem problema.
Caso Dima se reeleja ou Lula consiga seu terceiro mandato, o sucessor de Teori dificilmente não será Beto Ferreira Martins Vasconcelos, o atual Secretário Executivo da Casa Civil da presidência da República (foto abaixo).
No governo federal, ocupou os cargos de secretário substituto de Política de Informática e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia (2003-2004), assessor do ministro de Estado da Justiça (2004-2005), subchefe adjunto para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República (2005-2007), secretário-executivo do Conselho Nacional de Biossegurança (2006-julho/2010), e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil da Presidência da República.É de absoluta confiança de Dilma, Lula e PT.
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