domingo, 23 de setembro de 2012

EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA, NEM SAI TANTA M....

"Nós temos que tirar a faixa daqueles que não estão apoiando o Marinho."

Lula, em comício com Luiz Marinho, candidato do PT à prefeitura de São Bernardo do Campo (SP), pedindo aos militantes para tirar das ruas material de campanha de candidatos de outras chapas.

"Nessa cidade, os conservadores chegaram ao absurdo de achar que o PT tinha coisa a ver com a morte do Celso Daniel..."

 Lula, que não citou que as investigações do Ministério Público de São Paulo ligam o crime ao PT.

Lula Lelé se refere à morte de Celso Daniel, em Santo André, e inventa uma nova teoria da conspiração para esconder o óbvio. Por que ele não conta tudo?


Luiz Inácio Malucão da Silva está perdendo o juízo a olhos vistos. Fez neste domingo um comício em Santo André é contou uma de suas mentiras convictas: afirmou que “os conservadores” ligam o PT à morte do prefeito Celso Daniel e pediu o voto para o candidato do partido, Carlos Grana, afirmando que seria uma forma de gratidão ao prefeito assassinado em janeiro de 2002. Lula inventou o voto no morto para entregar o poder aos muito vivos — como ele próprio.

Conservadores??? Seriam os conservadores a ligar a morte do prefeito, em janeiro de 2001, às tramoias financeiras do partido na cidade? Não! Quem o faz é o Ministério Público, que colheu uma série de evidências de que Celso havia montado na cidade, sob o comando do PT, um sistema de desvio de recursos para os “companheiros”. O prefeito teria sido assassinado ao descobrir que havia desvio do desvio: haveria gente se aproveitando da lambança também para o enriquecimento pessoal.

Conservadores??? Não! Quem não engoliu a versão do crime comum e afirma que a morte está ligada a uma tramoia do partido é a família de Celso Daniel, muito especialmente um dos irmãos, Bruno, que era militante do PT. Ele, filhos e a mulher, Marilena Nakano, tiveram de se exilar na França — isto mesmo: exílio. Corriam o risco de ser mortos no Brasil. Marilena era militante do PT dos primeiríssimos tempos
(...)

Depois de Celso, sete outras pessoas ligadas ao caso morreram, inclusive o legista que atestara que ele fora barbaramente torturado antes de ser assassinado (veja a lista aqui), ao contrário do que Luiz Eduardo Greenhalgh havia assegurado à família. Quem matou Celso queria arrancar dele alguma informação. Esse é o propósito da tortura.

Mais: a cúpula do PT rompeu com a família Daniel quando esta não se conformou com as primeiras conclusões da polícia. Mesmo com as ameaças de morte, nunca mereceram proteção especial — ao contrário. O movimento sempre foi de hostilidade. Não é por acaso. Outro irmão de Celso assegura que o então prefeito lhe dissera que era Gilberto Carvalho — ex-chefe de gabinete de Lula e hoje secretário-geral da Presidência — quem levava pessoalmente malas de dinheiro vivo da Prefeitura para o então chefão do PT, José Dirceu. Os dois negam.

Carvalho, que era braço direito de Celso na Prefeitura, movimentou-se freneticamente logo após a morte do “amigo” para que prevalecesse a versão do partido. O esforço deixou um rastro de conversas gravadas que vieram a público. 

Confiram AQUI.

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