terça-feira, 25 de setembro de 2012
Fora do Brasil, ninguém presta atenção no discurso de Dilma
Gustavo Chacra
Ninguém fora do Brasil deve prestar atenção ao discurso da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Esta é minha quarta cobertura do Debate Geral da Assembléia Geral da ONU. Sempre, apenas o presidente dos EUA, Barack Obama, e figuras exóticas, como Mahmoud Ahmadinejad, recebem cobertura internacional.
Neste ano, porém, o presidente do Egito, Mohammad Morsi, seguramente deve ser uma das estrelas por ser o primeiro líder democraticamente eleito do maior país árabe do mundo a se dirigir para a ONU. Binyamnin Netanyahu, devido às suas estremecidas relações com Obama e a ameaça nuclear iraniana, também será acompanhado de perto.
Devido ao conflito por umas ilhotas, certamente vale a pena ouvir o que os líderes do Japão e da China têm a dizer.
OBSERVAÇÕES SOBRE O DISCURSO DE DILMA:
Obs. Sei que alguns postarão links com reportagens sobre a Dilma. Mas, honestamente, neste momento, em que ela fala, todos os analistas e jornalistas americanos ouvem Romney no Clinton Global Initiative.
Obs2. Dilma culpou corretamente o regime de Damasco e também as milícias armadas da oposição pela violência na Síria.
Mas faltou falar do anti-semitismo no Egito e outros países, além de perseguição a cristãos em diversas nações de maioria islâmica. Obama fez isso em seu discurso. Ficou melhor.
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