
Gustavo Chacra
Ninguém fora do Brasil deve prestar atenção ao discurso da presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Esta é minha quarta cobertura do Debate Geral da Assembléia Geral da ONU. Sempre, apenas o presidente dos EUA, Barack Obama, e figuras exóticas, como Mahmoud Ahmadinejad, recebem cobertura internacional.
Neste ano, porém, o presidente do Egito, Mohammad Morsi, seguramente deve ser uma das estrelas por ser o primeiro líder democraticamente eleito do maior país árabe do mundo a se dirigir para a ONU. Binyamnin Netanyahu, devido às suas estremecidas relações com Obama e a ameaça nuclear iraniana, também será acompanhado de perto.
Devido ao conflito por umas ilhotas, certamente vale a pena ouvir o que os líderes do Japão e da China têm a dizer.
OBSERVAÇÕES SOBRE O DISCURSO DE DILMA:
Obs. Sei que alguns postarão links com reportagens sobre a Dilma. Mas, honestamente, neste momento, em que ela fala, todos os analistas e jornalistas americanos ouvem Romney no Clinton Global Initiative.
Obs2. Dilma culpou corretamente o regime de Damasco e também as milícias armadas da oposição pela violência na Síria.
Mas faltou falar do anti-semitismo no Egito e outros países, além de perseguição a cristãos em diversas nações de maioria islâmica. Obama fez isso em seu discurso. Ficou melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário