Não há razões para criticar as gestões de José Serra. O PT decidiu, então, partir para o ataque pessoal:
Haddad chama Serra de deselegante em debate
O candidato do PT à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, chamou de "deselegante" o candidato do PSDB, José Serra, durante debate promovido na noite desta segunda-feira pela TV Cultura e o jornal O Estado de S. Paulo.
Haddad chamou Serra de deselegante após alegar que o tucano havia criticado a presidente Dilma Rousseff por oferecer o ministério da Cultura para a senadora Marta Suplicy. O cargo teria sido oferecido devido ao apoio de Marta a Haddad em São Paulo.
"Você está sendo deselegante”, afirmou Haddad para Serra. “Você defende um governo [gestão de Gilberto Kassab] que tem 80% de reprovação e questiona a presidente que tem 80% de aprovação. Um prefeito tem de ter generosidade para governar”, completou o petista.
Serra rebateu. “A deselegância não é minha. Sou candidato a prefeito. A presidente demite uma ministra e nomeia outra para que ela apoiasse você. Isso é claro. Estou no meu direito de fazer [a crítica]. Não é índice de aprovação que vai bloquear a opinião democrática”, declarou o tucano.
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(José Serra completou seu comentário de forma brilhante: "Marta queria, sim, ser candidata, mas Lula não deixou".
E mais: "Eu não coloquei Kassab na prefeitura. Kassab foi ELEITO PELO POVO e derrotou Marta, por isso é prefeito".
Outra pergunta que ficou no ar:
"Se Marta não podia ser candidata para não abandonar o Senado, por que, mesmo assim, abandonou seu cargo para assumir o Ministério?"
Até agora, Dilma já entregou três Ministérios a partidos aliados com interesses eleitoreiros: o da Pesca para Crivella (PRB), nomeou um aliado do presidente do PP paulista de Maluf em uma secretaria do Ministério das Cidades. Maluf e, por último, o Ministério da Cultura para Marta Suplicy em troca de apoio a Haddad.)
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