Além de a queda dos juros ao consumidor ter sido inferior à metade dos corte na Selic, os juros de algumas modalidades de crédito praticamente ignoraram a diminuição da taxa básica.
Os juros do cartão de crédito, por exemplo, mantiveram-se em 238,30% anuais no período pesquisado.
E a taxa anual do cheque especial caiu apenas 3,57%, de 159,48% para 153,78%.
A postura inabalável dessas linhas de crédito reduziu o impacto das quedas registradas nas outras. No empréstimo por meio dos bancos, os juros anuais ficaram 28,23% menores, de 72,93% para 52,34%. Nas financeiras, houve redução de 22,08%, de 191,98% para 149,59%.
No CDC, a diminuição foi de 26,45%, de 32,46% para 23,87%. Um exemplo: quem financiou um carro de R$ 25 mil em julho do ano passado pagou R$ 6.014,75 mais do que quem comprou no mês passado. O valor total pago caiu de R$ 47.102,70 para R$ 41.087,95. Os juros do comércio também experimentaram um alívio expressivo, de 23,24% na taxa mensal.
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