Vinicuis Sassine, O Globo
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de ser responsável por
um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres públicos, buscar autopromoção,
fazer publicidade pessoal e favorecer o Banco BMG, ao enviar a
aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
uma carta com informações sobre o programa de crédito consignado do
governo federal. As acusações foram listadas pelo Ministério Público
Federal em documento anexado ao processo que investiga atos de
improbidade administrativa atribuídos a Lula.
A denúncia pede que o
ex-ministro da Previdência Social Amir Lando devolva os R$ 10 milhões
ao Erário. Lula e Lando são réus no processo, que começou a tramitar na
Justiça Federal no Distrito Federal em janeiro de 2011. O documento do
MPF, de agosto deste ano e ao qual O GLOBO teve acesso, é uma réplica da
procuradora da República Luciana Loureiro à defesa preliminar
apresentada por Lula, por meio da Advocacia Geral da União (AGU). O juiz
Paulo César Lopes, diz que decidirá até o fim deste mês se dá
prosseguimento à ação.
Lula
e Lando assinaram as cartas enviadas a aposentados e pensionistas em
2004. O MPF ofereceu a denúncia à Justiça sete anos depois; o processo
está prestes a ter uma primeira decisão judicial. Na réplica anexada, a
procuradora rebate os argumentos da AGU. Segundo Luciana, ele não tem
direito a foro privilegiado no caso da ação de improbidade nem pode ser
beneficiado pela prescrição da pena, ao contrário do que requereu a AGU.
Segundo
a procuradora, Lula e Lando tiveram responsabilidade na ordem dada à
Dataprev (empresa pública responsável pelos dados da Previdência Social)
para a execução do serviço. Para o MPF, os serviços foram feitos sem
contrato.
Leia mais em MPF responsabiliza Lula por prejuízo de R$ 10 milhões e autopromoção
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário