PT parte pra cima de Serra com grosseria e preconceito para tentar neutralizar um bom pronunciamento feito por tucano
A
campanha do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, José Serra,
levou o ar ontem uma espécie de depoimento, de dois minutos, em que
responde à anticampanha feita por seus adversários, segundo a qual teria
abandonado a cidade. Vejam os dois primeiros minutos do vídeo abaixo.
Voltei
Trata-se de uma questão que tinha mesmo de ser tratada — desde o primeiro dia, diga-se. Não é de hoje que o trabalho de queimação de sua candidatura está em curso.
Trata-se de uma questão que tinha mesmo de ser tratada — desde o primeiro dia, diga-se. Não é de hoje que o trabalho de queimação de sua candidatura está em curso.
Como Serra não pode ser acusado de
incompetente, inexperiente ou corrupto, por que não ficar agitando o
fantasma de um “novo abandono”?
Essa é a agenda, diga-se, de amplos
setores da imprensa também.
Os
partidos montam grupos para analisar a própria propaganda e a dos
adversários. Os petistas devem ter considerado que a de Serra foi bem
recebida pelo eleitorado, daí terem optado por uma nova onda de
delinquência contra o adversário.
A campanha
de Fernando Haddad leva ao ar uma inserção que opõe o velho ao novo.
Enquanto a mão de um ancião tira a poeira de um gramofone, ouve-se o
seguinte texto:
“Sabe aquele candidato que abandonou a prefeitura no meio do mandato? Que deixou um vice para tomar conta da cidade? E que tem costume de pular de galho em galho? Tá aí mais uma vez, querendo se passar pelo novo”
Em
seguida, aparece o nome de Fernando Haddad num tablet. A mensagem é
evidente: Serra é um mau candidato porque é velho; Haddad é um bom
candidato porque é novo.
O PT não tem limites, e nós já sabemos disso. A
peça publicitária tem um único propósito: incentivar o preconceito.
João Santana já fez isso em 2008, ao levantar dúvidas sobre a
sexualidade de Kassab. Agora, incita o rancor contra os “velhos”.
Pois é…
Marqueteiros têm suas respectivas leituras da realidade. Também tenho as
minhas. A covardia da campanha petista, que nem mesmo cita o nome de
Serra, merece ter uma resposta.
O ”meu” horário eleitoral começaria a
responder ao senhor Haddad assim:
“Sabe
aquele candidato que queria ensinar a seu filho que é mais vantajoso
fazer sexo com homem e mulher?
Sabe aquele candidato que é responsável
por sete meses de greve nas universidades federais em dois anos…?” E por aí afora.
A imprensa
“petistamente correta” partiria com tudo pra cima de Serra. Mas
pergunto? Já não partiu?
Os
petistas estão doidinhos para fazer um segundo turno contra Celso
Russomanno, quando, então, com a ajuda dessa mesma imprensa, pretende
simular a batalha da civilização (Haddad) contra a barbárie
(Russomanno). Pergunto: a campanha do petista é mais civilizada,
esclarecedora e, digamos, politizada do que a do peerrebista? Acho que
não!
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