UCHO
Jogo
baixo – Campanha eleitoral é o momento da vida política de um país em
cujos bastidores a sordidez decorrente do chamado “vale tudo” impera. No
momento em que a favela do Moinho, a região central de São Paulo, era
consumida pelas chamas, provocadas por um dos moradores, integrantes da
campanha do petista Fernando Haddad estavam no local registrando imagens
e fazendo entrevistas. Possivelmente para rechear os programas
políticos do candidato que está em terceiro lugar nas pesquisas e pode
não passar à próxima etapa da disputa.
Esse tipo de comportamento desumano e oportunista dos assessores de
Haddad se explica (sic) pela necessidade de o petista atacar os
adversários, em especial o tucano José Serra, que na última pesquisa
Datafolha aparece em segundo lugar.
Como a prudência é necessária também
no jornalismo, o ucho.info preferiu aguardar os capítulos seguintes dessa armação para depois fazer as devidas críticas.
Passado o incêndio, moradores da favela que recusaram ajuda oficial
voltaram ao local para erguer novos barracos, mas foram impedidos pela
Guarda Civil Metropolitana (GCM), o que gerou um clima de tensão.
A
ordem era para que nada fosse feito na área que fica debaixo de um
viaduto, pois a maioria dos moradores estava cadastrada em um programa
de assistência da prefeitura.
Os moradores reagiram com paus e pedras à ação da GCM, o que deixou
alguns feridos. Foi quando surgiu na cena do embate o senador Eduardo
Suplicy (PT-SP), para atuar como verdadeiro abutre. O senador, cada vez
mais alijado dentro do PT, foi ao local depois de ser acionado pelo
celular por um dos moradores.
Essa mais uma das tantas histórias mal
contadas da campanha do “lulodependente” Fernando Haddad, que agora
assiste ao desmoronamento da imagem de seu tutor, o messiânico Lula.
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