Nunca um candidato do PT deixou de estar entre os dois primeiros
colocados numa disputa pela Prefeitura de São Paulo desde 1988.
Por isso a maior novidade da pesquisa Datafolha é o estancamento de Fernando Haddad, que oscilou negativamente de 17% para 15% e continua numericamente em terceiro lugar.
Se o cenário de hoje se confirmar na eleição, daqui a 17 dias, Haddad será o detentor de um feito inédito: o primeiro petista a não ser finalista numa eleição paulistana. Luiza Erundina (1988 e 1996), Eduardo Suplicy (1992) e Marta Suplicy (2000, 2004 e 2008) levaram o PT à decisão.
Em todas essas eleições, os candidatos petistas estiveram mais bem colocados nas pesquisas do que Haddad a esta altura da disputa, com uma exceção. Em 1988, Erundina disparou em 15 dias de 12% para 30% no dia do pleito. Mas o Brasil era outro. O PT ostentava uma aura de partido puro. Uma greve na CSN teve operários mortos. O presidente do país era José Sarney. A economia estava em crise.
O principal concorrente de Erundina era Paulo Maluf.
Hoje as indicações são de que Haddad não consegue se conectar à imagem do PT nem se beneficiar do apoio ostensivo de Lula, Dilma e Marta. Quando o Datafolha pergunta o que o eleitor acha de ter o próximo prefeito filiado ao PT, 33% respondem que a opção é ótima ou boa.
Ou seja, segue firme e forte a tese de que o petismo tem a simpatia de um terço dos paulistanos. Ocorre que, entre esses 33%, mais da metade (53%) diz hoje votar em Celso Russomanno (PRB), José Serra (PSDB) ou Gabriel Chalita (PMDB).
Até agora, os petistas não se encantaram com Haddad.
(Folha de São Paulo)
Por isso a maior novidade da pesquisa Datafolha é o estancamento de Fernando Haddad, que oscilou negativamente de 17% para 15% e continua numericamente em terceiro lugar.
Se o cenário de hoje se confirmar na eleição, daqui a 17 dias, Haddad será o detentor de um feito inédito: o primeiro petista a não ser finalista numa eleição paulistana. Luiza Erundina (1988 e 1996), Eduardo Suplicy (1992) e Marta Suplicy (2000, 2004 e 2008) levaram o PT à decisão.
Em todas essas eleições, os candidatos petistas estiveram mais bem colocados nas pesquisas do que Haddad a esta altura da disputa, com uma exceção. Em 1988, Erundina disparou em 15 dias de 12% para 30% no dia do pleito. Mas o Brasil era outro. O PT ostentava uma aura de partido puro. Uma greve na CSN teve operários mortos. O presidente do país era José Sarney. A economia estava em crise.
O principal concorrente de Erundina era Paulo Maluf.
Hoje as indicações são de que Haddad não consegue se conectar à imagem do PT nem se beneficiar do apoio ostensivo de Lula, Dilma e Marta. Quando o Datafolha pergunta o que o eleitor acha de ter o próximo prefeito filiado ao PT, 33% respondem que a opção é ótima ou boa.
Ou seja, segue firme e forte a tese de que o petismo tem a simpatia de um terço dos paulistanos. Ocorre que, entre esses 33%, mais da metade (53%) diz hoje votar em Celso Russomanno (PRB), José Serra (PSDB) ou Gabriel Chalita (PMDB).
Até agora, os petistas não se encantaram com Haddad.
(Folha de São Paulo)
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