sábado, 6 de outubro de 2012

AS CORES DA DISCÓRDIA



Desde que o PT passou a fazer parte das colunas policiais, devido a uma série de escândalos envolvendo políticos e ministros, as pessoas mais atentas têm comentado sobre a ausência da estrela e da cor vermelha em suas campanhas. O mais notado é o uso da cor rosa, dizem que o vermelho desbotou. Outros, mais perspicazes, ironizam com insinuações da troca da estrela por algemas.

A presidente, ao contrário, cada vez mais assume a imagem que corresponde ao título que lhe atribuem nas redes sociais, Madame Tomate, pelo uso constante do vermelho, como faz um de seus padrinhos, o líder venezuelano Hugo Chàvez.

Mas, quanto aos petistas, talvez não seja exatamente para esconder a cor do partido que trocaram o vermelho pelo rosa. 

O uso da linguagem subliminar poderia ser uma explicação mais próxima do que pretendem impor ao país, ou seja, o convencimento de que o homossexualismo pode ser uma experiência natural e não uma exceção à regra nos relacionamentos, que merece respeito, mas nunca nos termos expostos na tal "teoria da probabilidade" apresentada no KIT GAY de Fernando Haddad.

Vejam o que aconteceu nessa sexta em São Paulo:

Artistas e movimentos culturais realizaram, na noite desta sexta-feira, na Praça Roosevelt, centro da capital paulista, um ato contra o candidato do PRB à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno. Batizado “Festival Amor Sim, Russomanno Não”, a manifestação, sob chuva, coloriu o local de rosa-choque com o lema "quem não reagir está morto”, uma alusão à candidatura “sem propostas e construída no sensacionalismo da tevê” de Russomanno, segundo os organizadores.

O ato contou com a apresentação de DJs e grupos de forró na praça, recém-reinaugurada pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), apesar de as obras de revitalização, que duraram mais de cinco anos, ainda não estarem completamente prontas.

A ideia do ato nasceu de uma reunião entre artistas no espaço teatral Parlapatões, na sexta-feira da semana passada, e no começo desta semana ganhou as redes sociais. No Facebook, por exemplo, chegaram a ser criados por usuários 240 eventos chamando para a manifestação, alguns deles com mais de 4 mil confirmações de presença, segundo o artista Caio Perez, um dos organizadores do ato. Ele disse que alguns eventos foram deletados pelo Facebook, mas reativados ao longo da semana.
(...)

Apesar da organização garantir que o movimento era apartidário, alguns dos presentes ao ato circulavam com adesivos de Fernando Haddad (PT) colados junto às roupas. Outros traziam dizeres também contra José Serra (PSDB), em camisetas, entre eles a frase “Se quer amar, não erra: nem Russomanno, nem Serra”. Também estiveram presentes militantes de outros partidos políticos, como o PSTU.

Leia mais sobre esse assunto em O Globo.

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