Mensalão – Os petistas são tão fabulosos que conseguem mentir quando dizem “sim” e quando dizem “não” a uma mesma pergunta
Os petistas e seus satélites na academia estão numa incrível bateção de cabeça. E, por incrível que pareça, dizem coisas opostas sobre um mesmo fato, e as duas versões têm o ânimo da mentira.
Um desses subintelectuais engajados jura em entrevista que o mensalão não tem a menor importância nas eleições, que a população está preocupada com outra coisa e tal e que a coincidência atrapalha a democracia.
Deveria mandar um e-mail para Ricardo Lewandowski. Foi a sua demora em concluir a revisão que provocou a coincidência.
Lula é da mesma opinião. O povo quer saber, diz ele, se o Palmeiras cai ou não para a segunda divisão.
Essa postura negacionista busca minimizar a importância do julgamento, num esforço para a imprensa mudar a pauta.
A cada vez que se fala em mensalão, afinal, um bom grupo de brasileiros se lembra da natureza do PT e dos petistas. Negar a evidência é a primeira e a mais conhecida forma de trapaça intelectual.
Já Gilberto Carvalho, o secretário-geral da Presidência, faz o contrário, mas com o mesmo intuito. Este considera que o mensalão atrapalhou, sim, o desempenho do PT nas urnas porque aderiu àquela corrente que, no fundo, considera o julgamento um golpe contra o partido. No mundo dessa gente, esse julgamento jamais teria acontecido. Também é uma trapaça porque procura dar àquilo que é normal na democracia — o Judiciário julgar!!! — o peso de um ato de exceção.
Vejam que coisa: os petistas conseguem mentir quando dizem “sim” e quando dizem “não” a uma mesma pergunta.
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