Os apagões do PT, os pitos da soberana, os raios, os ventos, a conversa mole
No dia 10 de novembro de 2009, um apagão deixou às escuras nove estados, incluindo toda a região Sudeste do país. O problema começou em Furnas. Até hoje, não se conhece o real motivo. O governo federal, como deixa claro o vídeo abaixo, tentou culpar os raios, os ventos e as chuvas. Certo! Não havendo nenhum desses fatores intervenientes, tudo funciona bem. Que bom!
A versão do “raio” foi desmoralizada pelo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
E ficou o dito pelo não dito.
Abaixo, segue um vídeo em que a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (pré-banho eleitoral), aparece dando pito em jornalista e tentando explicar o inexplicável. Vinte e uma horas depois! Vejam.
Ah, não foi raio? Não foi curto-circuito? Bem que a gente desconfiava…
Pois é…
O tal Operador Nacional do Sistema (ONS) veio a público para dizer que, bem…, é provável que não tenha sido, não, um curto-circuito o responsável pelo apagão, como disseram Edison Lobão e Dilma Rousseff. Não só isso.
Disseram e ainda decretaram: “Caso encerrado!!!” O ministro (ele já sabe a diferença entre uma tomada e Tablete Santo Antônio?) não se conformou só em dar a explicação oralmente: emitiu uma nota!!!
No dia do apagão, sabe-se agora, Itaipu já estava com problema. E não há evidência de curto-circuito em Itaberá. Pois é… Vejam a diferença entre a experiência política — e a esperteza macunaímica — e a patetice. Lula, ele mesmo, não se comprometeu com aquela cascata de raio. É claro que ele vai aproveitar, de algum modo, para atacar a oposição, mas sentiu cheiro de problema. Lobão, para tentar sair da reta, deu a primeira desculpa que encontrou. Sem saber o que dizer, Dilma preferiu endossar a tese do raio e ainda dar bronca.
Leiam post em que transcrevia trecho do relatório do INPE, que dizia com todas as letras: não houve raio na região de Itaberá capaz de parar a usina.
Volto a 2012
Em 2010, como se vê, Dilma tentou provar que os apagões da gestão petista apagões não eram. Afinal, isso era coisa de FHC… Ela preferia o nome “blecaute”.
Ah…
O que é um “apagão”? É apagar tudo? É! Então se tem é agora, não antes.
Em 2001, houve um contenção do consumo — podem até chamar de “racionamento” se quiserem —, mas o país não ficou às escuras.
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