A maior indecência dita por quem já foi a autoridade máxima do país faz com que eu concorde com suas palavras pela primeira vez desde a primeira abobrinha pronunciada publicamente, não sei qual foi, mas a que eu me lembro de ter ouvido foi a de apontar a miséria como a causa da violência.
O que temos no Brasil de hoje, então?
Um povo mergulhado na miséria, pois a criminalidade no nosso país mata mais do que todas as guerras do mundo? São cinquenta milhões de brasileiros assassinados anualmente.
Ou a culpa não é mais dos pobres? Segundo o governo, viraram classe média, mas a violência só aumenta desde que o PT assumiu o poder.
Mas vamos à frase em questão:
“A população não está preocupada com isso [mensalão]; o povo está preocupado se o Palmeiras vai cair e se Fernando Haddad vai ganhar”.
A fala irresponsável do ex-presidente ainda repercute, como lembra o jornalista Sandro Vaia, que considera a declaração de Lula, e com razão, descabida e desrespeitosa para com a inteligência do brasileiro. Mesmo assim, rende-se aos fatos, afinal, com o apoio político de réus condenados pelo Supremo, o PT foi o partido que recebeu maior número de votos neste ano de 2012:
Se ele quis se referir especificamente à influência do julgamento do mensalão no resultado das eleições, pode estar lamentavelmente próximo da verdade.
Segundo uma medição da Datafolha – com todos os pés atrás que as pesquisas de opinião estão merecendo, principalmente em função da volatilidade da opinião pública- apenas 19% dos eleitores sofreria alguma influência dos resultados do julgamento do mensalão na escolha dos dirigentes municipais.
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O mesmo instituto tentou medir o impacto do escândalo no desempenho de Haddad em São Paulo. Concluiu que apenas 10% dos paulistanos deixavam de votar no petista por causa disso.
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O mesmo instituto tentou medir o impacto do escândalo no desempenho de Haddad em São Paulo. Concluiu que apenas 10% dos paulistanos deixavam de votar no petista por causa disso.
Divulgadas as primeiras pesquisas sobre o segundo turno em São Paulo, o PT que ora diz que o mensalão atrapalhou onde seus candidatos perderam porque foram vítimas de um "golpe", ora sustenta que o povo não se importa com a ficha imunda das principais lideranças do partido, agora parte para uma terceira versão. Como Fernando Haddad larga na frente tanto no Datafolha como no Ibope, asseguram que o mensalão está favorecendo seu candidato.
Com essa nova versão, que provavelmente irá pautar as análises políticas - com a projeção na mídia companheira, acaba influenciando a opinião pública - o PT tenta repetir os resultados da reeleição de Lula e da vitória de sua sucessora, cujo significado foi o da absolvição dos petistas de todos os seus crimes, assim como agora representaria a absolvição dos mensaleiros, e o direito de Lula (e também Dilma) agir como bem quer, acima das Leis.
O jornalista Reinaldo Azevedo mostra sua indignação com essa pauta, pois a tese petista sustenta que o povo também é corrupto.
Se nem o julgamento do Mensalão afetou o desempenho do PT nas urnas e se o eleitor aceita que um governo, apenas por ser rotulado como popular, pode comandar esquemas de corrupção, poucos têm o direito de se sentirem ofendidos com a intenção do PT de atribuir à decisão do eleitor uma cumplicidade com seus erros.
O que explica o fato do paulistano se tornar repentinamente submisso enquanto o PT amarga derrotas vexaminosas em capitais como Recife e Belo Horizonte?
Para os petistas, a eventual eleição de Fernando Haddad em São Paulo seria uma espécie de “resposta”, eu diria vingança, dos eleitores às oposições, como se os seus adversários fossem culpados por seus atos e responsáveis pelas condenações.
Na esteira da onda ufanista que isenta o governo federal pelas mazelas que assolam o país, o PT parte para o ataque e a ordem é "TOMAR SÃO PAULO". É o que ficou definido em reunião do alto comando do partido, sob a liderança de José Dirceu.
Com essa nova versão, que provavelmente irá pautar as análises políticas - com a projeção na mídia companheira, acaba influenciando a opinião pública - o PT tenta repetir os resultados da reeleição de Lula e da vitória de sua sucessora, cujo significado foi o da absolvição dos petistas de todos os seus crimes, assim como agora representaria a absolvição dos mensaleiros, e o direito de Lula (e também Dilma) agir como bem quer, acima das Leis.
O jornalista Reinaldo Azevedo mostra sua indignação com essa pauta, pois a tese petista sustenta que o povo também é corrupto.
Se nem o julgamento do Mensalão afetou o desempenho do PT nas urnas e se o eleitor aceita que um governo, apenas por ser rotulado como popular, pode comandar esquemas de corrupção, poucos têm o direito de se sentirem ofendidos com a intenção do PT de atribuir à decisão do eleitor uma cumplicidade com seus erros.
O que explica o fato do paulistano se tornar repentinamente submisso enquanto o PT amarga derrotas vexaminosas em capitais como Recife e Belo Horizonte?
A cúpula do petismo que está sendo julgada pelos juízes da mais alta Corte do país pertence ao PT de São Paulo. Infelizmente, a proximidade não contribui para facilitar o entendimento das pessoas, senão o resultado seria outro e não correríamos o risco de ver o paulistano entregando o governo da capital marcada pelo petismo como um lugar de gente asquerosa e fascista.
Se o brasileiro reclamava tanto da impunidade, a Lei fez sua parte, quem está absolvendo o PT, apesar da condenação do comando do partido, é o ELEITOR.
Se o brasileiro reclamava tanto da impunidade, a Lei fez sua parte, quem está absolvendo o PT, apesar da condenação do comando do partido, é o ELEITOR.
Enquanto isso, cientistas políticos se debruçam sobre os resultados que indicaram que um quarto do eleitorado brasileiro e 30% dos paulistanos não querem a democracia apresentada e, portanto, abrem mão da cidadania para deixar a decisão nas mãos de terceiros.
Em algumas cidades e capitais os votos inválidos (brancos, nulos e abstenções) ultrapassaram aqueles obtidos pelo primeiro e, às vezes, primeiro e segundo colocados. Em São Paulo, por exemplo, 2,4 milhões de eleitores não votaram em nenhum candidato. Serra e Haddad, por sua vez, receberam respectivamente 1,8 e 1,7 milhão de votos. No Brasil, foram mais de 35 milhões de votos que não foram contabilizados.
Entrevista com ex-presidente do TSE desmente a versão propagada na internet de que o voto nulo forçaria nova eleição ou qualquer outra providência que pudesse melhorar o sistema eleitoral. Basta um voto, o candidato que tiver esse voto está eleito e ponto.
O que tem acontecido é que a onda do "VOTO NULO" não funciona nem como protesto, porém, garante a vitória do PT, pois os petistas votam SEMPRE, jamais negarão o voto aos seus candidatos.
Dilma foi eleita por quem se omitiu.
José Serra teve 44 milhões de votos e ela apenas 53 milhões, menos da metade do número de eleitores. Os 36 milhões que negaram o voto garantiram sua vitória.
Em 2010, OITENTA MILHÕES de eleitores NÃO votaram no PT.
Em algumas cidades e capitais os votos inválidos (brancos, nulos e abstenções) ultrapassaram aqueles obtidos pelo primeiro e, às vezes, primeiro e segundo colocados. Em São Paulo, por exemplo, 2,4 milhões de eleitores não votaram em nenhum candidato. Serra e Haddad, por sua vez, receberam respectivamente 1,8 e 1,7 milhão de votos. No Brasil, foram mais de 35 milhões de votos que não foram contabilizados.
Entrevista com ex-presidente do TSE desmente a versão propagada na internet de que o voto nulo forçaria nova eleição ou qualquer outra providência que pudesse melhorar o sistema eleitoral. Basta um voto, o candidato que tiver esse voto está eleito e ponto.
O que tem acontecido é que a onda do "VOTO NULO" não funciona nem como protesto, porém, garante a vitória do PT, pois os petistas votam SEMPRE, jamais negarão o voto aos seus candidatos.
Dilma foi eleita por quem se omitiu.
José Serra teve 44 milhões de votos e ela apenas 53 milhões, menos da metade do número de eleitores. Os 36 milhões que negaram o voto garantiram sua vitória.
Em 2010, OITENTA MILHÕES de eleitores NÃO votaram no PT.
Se a abstenção, na atual circunstância, se trata realmente de um protesto, só se for protesto orquestrado por petistas para impedir o voto nos candidatos da oposição, porque o PT tem seus votos garantidos.
A oposição, sem voto, vai perder sempre.
O que falta é organização dos insatisfeitos, que deveriam fortalecer os nomes que merecem respeito, não atirar contra tudo e colocar todos no mesmo balaio de ratos, isso é injusto com os bons nomes que resistem aos apelos dos chefes de bando que patrocinam a corrupção no país.
A oposição, sem voto, vai perder sempre.
O que falta é organização dos insatisfeitos, que deveriam fortalecer os nomes que merecem respeito, não atirar contra tudo e colocar todos no mesmo balaio de ratos, isso é injusto com os bons nomes que resistem aos apelos dos chefes de bando que patrocinam a corrupção no país.
Se o Marcola e o Fernandinho Beira-Mar apoiar o Haddad ele vai a 100% nas pesquisas. Infelizmente o Zé povinho é imbecil.
ResponderExcluirO maior problema não é o PT do Mensalão, do povo burro e ordeiro e sim do candidato da oposição, que a meu ver já está ultrapassado e já passou da hora de pendurar as chuteiras. a renovação fas nescessário. basta de Serra.
ResponderExcluirSe basta de Serra, digo que basta de lula que vai chegar a doze anos no poder fingindo que governa o país, mas, na verdade, só engana. Esse, sim, já teve sua chance.
ResponderExcluirAgora é a vez de dar oportunidade a outros que têm uma história de realizações. É o caso de José Serra, que o povo ingrato não reconhece.