segunda-feira, 1 de outubro de 2012

JUSTIÇA DÁ CONTINUIDADE À FAXINA INICIADA PELA IMPRENSA (dessa vez o protegido de Dilma não escapa)


Novo inquérito do mensalão – Oposição pede o afastamento de Pimentel

E Fernando Pimentel, hein?, ministro do Desenvolvimento Industrial? Como é que fica? 
Amigo de Dilma, seu ex-companheiro de grupos terroristas, o homem está na berlinda de novo. 
Ele já foi flagrado chefiando — e foi ele quem contratou a turma — o grupo encarregado de forjar um falso dossiê contra o tucano José Serra na campanha eleitoral de 2010. 
Depois se descobriu que tinha um estranha empresa de consultoria. 
Aí veio o caso da viagem no jatinho de uma empresa privada quando estava, em tese ao menos, a serviço da Presidência. 
No novo inquérito que apura outras franjas do mensalão, surge o nome de um ex-braço-direito do ministro. 
Leiam o que informa a Folha:
*
Os congressistas da oposição defenderam ontem o afastamento do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) até que sejam concluídas as investigações de repasses do “valerioduto” para uma pessoa ligada a ele.
Ontem, a Folha revelou que o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquérito para investigar repasses de empresas de Marcos Valério -acusado de ser o operador do mensalão- não analisados na ação julgada agora pelo STF.
Dessa nova lista constam, além do coordenador financeiro da campanha de Pimentel à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004, pessoas que trabalharam em campanhas dos deputados Benedita da Silva (PT-RJ) e Vicentinho (PT-SP), entre outras.
“Se ele [Pimentel] já não tinha condições de continuar no ministério por causa das consultorias e da viagem em jatinho de empresário à Itália [outras suspeitas levantadas contra ele, imagine agora”, disse o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR).
“Pimentel tem sido protegido [por Dilma]. Não dá para protegê-lo sempre”, afirmou o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). O presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que “o julgamento não vai se encerrar em si próprio”.
(…)
Por Reinaldo Azevedo

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