Tentaram envolver o pastor Silas Malafaia numa trapaça óbvia, comparando o material produzido pela Secretaria de Educação de São Paulo contra várias formas de preconceito ao kit gay do MEC, elaborado na gestão Haddad.
Reportagem publicada pela Folha Online não hesitou: afirmou que “Serra distribuiu” (sic) material semelhante ao kit gay. Nota: a Folha nunca atribuiu o material do MEC a Haddad pessoalmente.
Como o pastor Malafaia gravou um vídeo em apoio à candidatura Serra, começou uma cobrança para que, acreditem!, retirasse o seu apoio ao tucano — que é dele, pessoal, não da sua igreja. Igreja não vota, como ele meso destacou. E ele gravou um novo vídeo dizendo o que pensa e reafirmando o apoio a Serra, deixando claro que não concorda com todos os aspectos do material preparado pela Secretaria de Educação. Eu também não concordo, diga-se. As minhas restrições são diferentes das dele. Ocorre que estamos entre aqueles capazes de tolerar a divergência — o que não é verdade no mundo petralha.
Segue o novo vídeo.
...Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, está sendo acusado de homofobia pelo Ministério Público Federal. Mas o que fez, afinal de contas, o pastor?...
O tema da marcha gay de 2011, em São Paulo, a maior do país, fazia uma óbvia provocação ao cristianismo: “Amai-vos uns aos outros”.
Nem eles nem os cristãos são ingênuos, não é? O “amar”, no caso, assumia um conteúdo obviamente “homoafetivo”, como eles dizem. Como provocação pouca é bobagem, a organização do movimento espalhou na avenida 12 modelos masculinos, todos seminus, representando santos católicos em situações “homoeróticas”.
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Ah, sim: a proposta então, não sei se levada a efeito, era distribuir 100 mil camisinhas que trouxessem no invólucro a imagem dos “santos gays”. A hierarquia católica fez um muxoxo de protesto, mas nada além disso. Teve uma reação notavelmente covarde.
O sindicalismo gay reivindique o que quiser! Precisa, para tanto, agredir a religião alheia?
Embora, por óbvio, não seja católico, Malafaia reagiu em seu programa de televisão. Afirmou: “É para a Igreja Católica entrar de pau em cima desses caras, sabe? Baixar o porrete em cima pra esses caras aprender. É uma vergonha!”.
Ele acusou os promotores do evento de “ridicularizar os símbolos católicos”.
Teve, em suma, a coragem que faltou à CNBB!
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Vejam como autoritarismo e hipocrisia se cruzam nesse caso. Os agressores — aqueles que levaram os “santos gays” para a avenida — se fazem de vítimas e, em nome da reparação a um suposto agravo, querem punir um de seus críticos. É um modo interessante de ver o mundo: os sindicalistas do movimento gay acham que, em nome da causa, tudo lhes é permitido. E aqueles que discordam? Ora, ou o silêncio ou a cadeia!
Leia a íntegra AQUI.
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