Justiça manda reabrir urnas em Diadema, após suspeita de fraude
Na coluna de Cláudio HumbertoA Justiça Eleitoral de Diadema (SP) determinou a paralisação da lacração das urnas por suspeita de participação irregular de funcionários da Prefeitura no processo. Os equipamentos eletrônicos que já estavam prontos para a votação de domingo terão de ser reabertos para novo processo de geração de mídias.
A iniciativa ocorre depois de representação do candidato à prefeitura, Lauro Michels (PV). Segundo ele, pessoas não autorizadas pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo teriam tido acesso às urnas.
Dessa forma, eventuais manipulações poderiam favorecer o atual prefeito e candidato à reeleição pelo PT, Mário Reali, no dia 7.
Em Saquarema-RJ aconteceu um fato muito estranho. Antes das eleições era só andar pelas ruas e perguntar em quem o eleitor iria votar que a resposta era unânime: Pedro Ricardo, candidato da oposição. Pois bem, o rapaz perdeu em todas, eu disse todas as 173 urnas da cidade. Perdeu e perdeu de muito. O mais estranho é que hoje, um mês após as eleições, você vai às ruas e os eleitores continuam unânimes em dizer que votaram em Pedro Ricardo. Seria muito mais cômodo pro eleitor dizer que votou na candidata vitoriosa. Mas não, o eleitor bate o pé afirmando que votou no outro. Curiosamente, é difícil encontrar alguém que confirme que votou na candidata vencedora, que coincidentemente é a esposa do deputado estadual Paulo Melo, presidente da ALERJ. Existem vários relatos da internet e inclusive vídeos no YOUTUBE atestando a vulnerabilidade das urnas eleitorais. Está lá pra quem quiser assistir. O fato é que esse triunvirato: Cabral, Zveiter e Paulo Melo atenta contra a democracia. Todos os poderes encontram-se de um lado só da balança, prejudicando a alternância do poder, principal filosofia da democracia. O fato é que não adianta espernear, pois o TSE, por mais que existam evidências que comprovem, jamais irá admitir fraudes em suas 'caixas pretas'. O ideal seria que a urna eletrônica emitisse, também, um cupom onde mostrasse em quem o eleitor votou. E que esse cupom fosse colocado numa urna tradicional ao lado dos mesários, para fins de comprovação posterior. Uma coisa é certa: nenhum outro país no mundo, depois de examinar, quis comprar nosso ‘avançadíssimo, rápido e moderno' método de escrutínio, nem o Paraguai.
ResponderExcluirEnquanto continuar este sistema fraudado de urnas eletrônicas, vão continuar dizendo que o povo não sabe votar. Mesmo o mais ignorante, quer dizer semi-analfabeto, sente o peso da carestia, da violência, preços dos transportes, etc etc. Se a mídia sócia do poder fosse isenta, sem estar dependente dos governantes que dão as "concessões", e fizessem pressão para que o processo eleitoral fosse honesto, estaríamos hoje em melhores condições. Mas, infelizmente, as mudanças terão que vir à força e com muito sangue derramado, talvez daqui uns 100 anos ou menos, quando a situação ficará insustentável para todos, principalmente para os mais pobres. É só uma questão de tempo, nada mais.
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