Enquanto o mundo protesta por empregos, o brasileiro comemora índices forjados e segue sem pudor o mau exemplo de seus líderes.
O discurso ufanista com dados tão vergonhosos e o conformismo de nosso povo mostram que a Era da Mediocridade veio pra ficar.
Brasil fica em penúltimo lugar em ranking de qualidade global de Educação.
No Brasil, SESSENTA E SEIS MILHÕES e setecentos mil (66,7) desistiram de procurar emprego.
CLASSE MÉDIA - só mudou o rótulo, o padrão de vida não melhorou.
Chega a 25% o número de jovens que não estudam nem querem trabalhar.
O falante Lula está em silêncio. E quando fala…
Lá vou eu fazer uma provocação… Depois que o “neoliberalismo de esquerda” — sim, o Brasil inventou essa outra jabuticaba — transformou pobre em “classe média”, decretou-se o fim do pecado ao sul do Equador. Tudo é permitido. Por que essa introdução?
Luiz Inácio Apedeuta da Silva participou ontem de uma solenidade com catadores de papelão. É um homem do povo, vocês sabem. Desde que estourou o mais novo escândalo da República — este que tem a sua amiga Rose como uma das protagonistas —, o normalmente loquaz e buliçoso líder petista se calou. Indagado por jornalistas sobre a lambança, ele afirmou:
“Muita gente não quer entender por que nós tiramos 28 milhões de pessoas da miséria, por que se levou (sic) 40 milhões de pessoas para a classe média, por que se gerou (sic) quase 20 milhões de empregos nesse país. As notícias ruins são manchetes, as notícias boas saem pequenininhas assim”.
É a ladainha de sempre — e mentirosa, como sempre. A verdade está justamente no contrário. O noticiário comprou, por exemplo, a balela desta pujante “classe média” espalhada por cortiços e favelas. O Brasil está prestes a extinguir a pobreza por decreto. Basta mais um mandato petista…
Aí, seguindo a lógica lulo-petista, basta colher uma nova safra de escândalos.