Por Giovana Perine, na Folha:
“O que existe é uma imitação, uma cópia. No domingo passou no Fantástico uma matéria sobre esses ataques em São Paulo, criminosos assistem e fazem igual. A motivação para isso é que está sendo investigada”, disse Grubba.
Desde a tarde de segunda-feira, criminosos da Grande Florianópolis incendiaram três ônibus, um carro da Polícia Civil e um carro particular de um policial e atiraram contra uma base da Polícia Militar. Em Blumenau, outro ônibus foi incendiado e houve um ataque ao Presídio Regional de Blumenau durante a madrugada.
A Secretaria de Segurança Pública afirmou ainda que seu Serviço de Inteligência interceptou mensagens trocadas entre presos da Penitenciária São Pedro de Alcântara (região metropolitana de Florianópolis) em que relatavam a intenção de promover “ataques a busão”, em resposta a supostas torturas sofridas pelos detentos na unidade
A Secretária de Justiça e Cidadania afirmou que “não existe queda de braço entre direção e detentos”. O diretor do Departamento Prisional de SC (DEAP), Leandro Lima, negou as denúncias de tortura e greve de fome na penitenciária. O secretário de Segurança não descartou que os ataques tenham sido ordenados por organizações criminosas. “Mas temos que diferenciar essas facções de ações de quadrilhas que agem separadamente. Acreditamos que aqui sejam ações separadas”, afirma.
O comandante geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, afirma que nenhum indício é desconsiderado, mas acredita que está havendo “uma supervalorização quando se quer dar aos criminosos uma grife”.
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