O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello afirmou nesta quinta-feira, 1, à Agência Estado que o depoimento prestado em setembro pelo empresário e publicitário Marcos Valério ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, não surtirá qualquer efeito para o processo do mensalão, em julgamento desde agosto pelo STF.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta quinta revela que Valério, o operador do mensalão, envolveu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Antonio Palocci no esquema ao depor para Gurgel. Valério ainda afirmou que, se for incluído no programa de proteção a testemunhas - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações. O publicitário foi condenado no Supremo pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e peculato.
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta quinta revela que Valério, o operador do mensalão, envolveu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-ministro Antonio Palocci no esquema ao depor para Gurgel. Valério ainda afirmou que, se for incluído no programa de proteção a testemunhas - o que o livraria da cadeia -, poderá dar mais detalhes das acusações. O publicitário foi condenado no Supremo pelos crimes de corrupção ativa, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e peculato.
"A ficha pode ter caído um pouco tarde", afirmou Marco Aurélio, ao destacar que, para o processo do mensalão, "essa postura de Marcos Valério é neutra, não repercute". O ministro avaliou que, para ter direito à delação premiada, com eventual redução de penas, o envolvido precisaria elucidar fatos de que participou. Contudo, Marco Aurélio disse que, "no caso concreto, a prova foi realizada e o caso já foi julgado".
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