Por Carlos Chagas
(Prefácio do jornalista Carlos Chagas para o livro sobre o ministro Mário David Andreazza, elaborado e editado pela família.)
Sem ser engenheiro, por haver optado pela Escola Militar das Agulhas Negras, mesmo depois de aprovado no vestibular para a Faculdade de Engenharia do Rio de Janeiro, Mário David Andreazza inscreve-se na relação dos maiores realizadores de obras públicas que o Brasil já teve, em toda a nossa História.
Importa pouco, neste prefácio, falar da ação do ministro dos Transportes e, depois, do ministro do Interior, nos anos em que o país mais se desenvolveu materialmente. Nos capítulos seguintes, o leitor encontrará provas e evidências das centenas de realizações responsáveis pela nossa inclusão no rol das nações que romperam o desenvolvimento atormentado da primeira metade do século XX para chegar à afirmação real de nossas potencialidades.
(continua)
(Continuação do prefácio para o livro sobre Mário David Andreazza, ministro dos Transportes nos governos Costa e Silva e Garrastazu Médici e ministro do Interior no governo João Figueiredo).
Nem tudo eram obras e realizações. Havia mil obstáculos laterais a enfrentar. Um deles, o da repressão, mesmo nos tempos em que Costa e Silva procurava neutralizar os seus radicais.
Andreazza sofria ao saber que abusos começavam a acontecer com mais intensidade, bem antes da decretação do AI-5.
Aconteciam também por provocação da esquerda furibunda, aquela que trocava as passeatas por assaltos a bancos e ações violentas.
(...)
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