Em tempos de campanha, discute-se muito a adoção de alianças pragmáticas sem nenhuma afinidade programática. Muitos, porém, confundem, na prática, com aliança pornográfica, principalmente nos últimos dez anos.
Eis que a tal "visão pragmática", que na verdade consiste em fazer qualquer negócio para chegar ou se sustentar no poder, continua nos oferecendo um espetáculo deprimente de cinismo após as eleições.
O PSD, partido de Kassab, demonizado pelo então candidato petista à prefeitura de São Paulo, foi um dos primeiros a estender a mão, juntamente com Maluf, em apoio ao prefeito eleito.
Se, em determinado momento, o PT recorreu à Lei contra Maluf, as evidências escancaram que não foi por senso de justiça, simplesmente era seu adversário. E para o PT, todo e qualquer adversário deve ser destruído. Agora que é aliado, recebe até elogios e tem direito à defesa contundente por seus 'feitos'.
A notícia mais recente é a da possibilidade de aliança do DEM com o PSB, da base governista.
SOCORRO!
Com o apoio irrestrito de Lula e Dilma, um dos "coronéis" da velha política, que já sucumbia na era FHC, ressurgiu com toda a força nesse novo milênio e está firme no cargo que lhe confere poder, a presidência do Senado, enquanto atende aos desígnios de seus padrinhos do Executivo. Nunca um Senado foi tão subserviente ao poder central como tem sido nos últimos anos. E está cada vez pior com o voto em massa nos candidatos governistas.
Em retribuição, o que fez Lula, tempos atrás, diante de um dos escândalos protagonizados por Sarney?
Disse que Sarney não podia ser julgado como uma pessoa comum e garantiu sua permanência na presidência do Senado, assim como Dilma interveio na Receita Federal para resolver pendências fiscais da família Sarney, fato denunciado por Lina Vieira, ex-secretária da Receita.
Mas o que é mesmo que Lula costumava falar do Sarney antes de se tornarem aliados moralmente siameses?
Celso Russomanno, candidato que liderou as pesquisas de intenção de voto em São Paulo, mas desinflou nas últimas semanas de campanha após ataques duríssimos nas igrejas, ação que beneficiou o PT que já estava fora da jogada, anunciou e aparentemente ficou neutro no segundo turno
Contudo e mesmo assim o PRB manteve o Ministério da Pesca.
Contudo e mesmo assim o PRB manteve o Ministério da Pesca.
A qualquer momento deve se confirmar mais um lance do "pragmatismo" que mostra a verdadeira face do fisiologismo com aura de santidade. A reforma ministerial já anunciada por Dilma deve ter vaga para o deputado Gabriel Chalita em troca do "apoio" que recebeu do PMDB no segundo turno.
Assim tem funcionado o balcão de negócios espúrios, como gostam de falar os críticos mais contundentes.
Pois o PT ainda tenta convencer a sociedade que políticos com suposta "história", repetindo o episódio de Sarney, também não podem ser tratados como pessoa comuns.
Vê-se as reações mais absurdas dos condenados do Mensalão. É o caso da carta da filha de um deles que enaltece, entre outras coisas, a "coragem" de defender o ABORTO.
Aliás, a nota mais comovente neste caso não foi a carta da filha de Genoíno, que inspirou um espetáculo deprimente no Senado, foi a resposta a essa carta. A vozes como a de Maria Helena Rubinato é que nosso povo precisa dar ouvidos, não à pregação do ódio dos discursos petistas.
Apesar de tudo isso e muito mais que não podemos esquecer, mas que não dá para citar em um só texto, pequenos gestos, muito bem articulados pelos marqueteiros, iludem e recebem aplausos que revelam o grau de ingenuidade de personalidades que deveriam ser mais cautelosas em suas manifestações.
Decepção é o que eu sinto, porque sei que muita gente de bem também cai nessas teias, reforçadas por quem já demonstrou mais juízo em outros tempos.
"Viva Marta" e deslumbramento por Dilma são declarações de uma atriz famosa que, mesmo com o comportamento de cabo eleitoral, afirma não querer mais se envolver em política.
"Dá-lhe Dilma" é um jargão de apoio à presidente e foi postado num comentário desta semana no twitter por quem gosta de ser enganada, porque não é possível que uma jornalista experiente (GLOBAL) caia na conversa de certos políticos, principalmente de quem sempre diz uma coisa e faz outra.
Vejam o caso dos recursos dos royalties do petróleo, ainda há quem acredite no anúncio de Dilma, orientada pelos marqueteiros, sobre a intenção de destinar tais recursos para a Educação. Oras, se isso não foi aprovado é porque a ordem era para não aprovar, ou dá para confiar na independência do Congresso que está aí?
E assim chega a informação aos que não correm atrás da verdade dos fatos, a maioria crédula "pensa" exatamente como determinam os "formadores" (ou deformadores) de opinião.
Aliás, a nota mais comovente neste caso não foi a carta da filha de Genoíno, que inspirou um espetáculo deprimente no Senado, foi a resposta a essa carta. A vozes como a de Maria Helena Rubinato é que nosso povo precisa dar ouvidos, não à pregação do ódio dos discursos petistas.
Apesar de tudo isso e muito mais que não podemos esquecer, mas que não dá para citar em um só texto, pequenos gestos, muito bem articulados pelos marqueteiros, iludem e recebem aplausos que revelam o grau de ingenuidade de personalidades que deveriam ser mais cautelosas em suas manifestações.
Decepção é o que eu sinto, porque sei que muita gente de bem também cai nessas teias, reforçadas por quem já demonstrou mais juízo em outros tempos.
"Viva Marta" e deslumbramento por Dilma são declarações de uma atriz famosa que, mesmo com o comportamento de cabo eleitoral, afirma não querer mais se envolver em política.
"Dá-lhe Dilma" é um jargão de apoio à presidente e foi postado num comentário desta semana no twitter por quem gosta de ser enganada, porque não é possível que uma jornalista experiente (GLOBAL) caia na conversa de certos políticos, principalmente de quem sempre diz uma coisa e faz outra.
Vejam o caso dos recursos dos royalties do petróleo, ainda há quem acredite no anúncio de Dilma, orientada pelos marqueteiros, sobre a intenção de destinar tais recursos para a Educação. Oras, se isso não foi aprovado é porque a ordem era para não aprovar, ou dá para confiar na independência do Congresso que está aí?
E assim chega a informação aos que não correm atrás da verdade dos fatos, a maioria crédula "pensa" exatamente como determinam os "formadores" (ou deformadores) de opinião.
No vídeo abaixo, pronunciamento do senador Álvaro Dias, sobre o pretexto da governabilidade para justificar a promiscuidade na política.
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