O prazo para as concessionárias de energia aderirem aos termos da medida provisória (MP) 579 para a renovação dos contratos se encerra nesta terça-feira, e com a recusa de Celesc, Copel e Cesp à adesão integral das novas regras, pelo menos um quarto da potência de geração ficará de fora, o que, segundo analistas, coloca em risco a meta de redução das tarifas em 20,2%, em média, a partir de fevereiro.
Só a Cesp tem duas das cinco maiores usinas com contrato por vencer. Com a revisão do cálculo das indenizações, na sexta-feira, que ampliou o valor em R$ 10 bilhões, o governo esperava a adesão integral das empresas.
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Parte dos acionistas minoritários da Eletrobras ingressou com representação junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) alegando conflito de interesses. O argumento é que a União, controladora da empresa, também é responsável pela indenização.
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Segundo uma fonte que participou da assembleia, um dos questionamentos é que a Eletrobras não encomendou um estudo aprofundado sobre a prorrogação das concessões. Na sede da empresa, do lado de fora da assembleia, representantes dos funcionários fizeram manifestação contra a medida. Eles temem demissões.
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