Gilberto Carvalho, ministro de Dilma
O governo brasileiro assume, oficialmente, a defesa de Lula, o que pressupõe que não aceitará a necessária investigação nem qualquer determinação judicial a respeito dos novos escândalos que a imprensa tem divulgado, assim como não aceita a decisão da Justiça no caso do Mensalão.
Leiam trecho da matéria de Vera Rosa, em O Estado de S. Paulo:
Planalto comanda defesa do ex-presidente, após avaliação de que oposição quer desconstruir sua imagem para enfraquecer campanha à reeleição; ao mesmo tempo, partido tenta conter insatisfeitos que podem trazer a público novas denúncias
Na tentativa de conter o desgaste na seara política, a presidente Dilma Rousseff usará o pronunciamento de fim de ano para fazer um balanço otimista da primeira metade de seu mandato, apesar do fiasco na economia, e destacar que o País criou alicerces para o crescimento. Dilma avalia que a oposição só está empenhada em desconstruir a imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enfraquecê-la na disputa pela reeleição, em 2014, e quer mostrar que o Brasil vive hoje uma “nova fase”.
O pronunciamento de Dilma,em rede nacional de rádio e TV, ocorrerá perto do Natal, como de praxe, e será gravado nesta semana. No momento em que a economia tem desempenho pífio, o PT é alvejado pelo julgamento do mensalão e Lula fica na berlinda, denunciado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, o marqueteiro João Santana alertou o governo sobre a necessidade de jogar os holofotes sobre as conquistas da gestão Dilma.
Ao mesmo tempo, emissários do PT tentam acalmar petistas revoltados, como Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência, em São Paulo, Freud Godoy, ex-assessor de Lula, e Paulo Vieira, ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA). Todos foram flagrados em escândalos, perderam os seus cargos e fazem ameaças veladas de envolver integrantes do governo nas operações irregulares.
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