A assembleia, convocada para que os acionistas aprovem a adesão da estatal à renovação das concessões pelas regras da medida provisória 579, acontecerá um dia antes do fim do prazo previsto nas novas regras para o setor. A decisão pela renovação é quase certa: a diretoria já emitiu parecer favorável e o controlador da empresa, o próprio Tesouro, não deve se opor.
— A Eletrobras está muito bem e vai ficar ainda melhor com a possibilidade de renovação das concessões — disse ontem o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
Um dos investidores minoritários, o fundo estrangeiro Skagen, criticou a renovação, dizendo que a proposta do governo “não se encontra no melhor interesse da Eletrobras”.
Entre as hipóteses consideradas, está uma reestruturação da holding com suas subsidiárias, como Chesf, Furnas e Eletronorte. Outra é a empresa propor a venda de distribuidoras não rentáveis. A assembleia também deve avaliar condições para o programa de demissões voluntárias no sistema Eletrobras e o teto para cortes em programas socioambientais e de patrocínios.
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