A Justiça Eleitoral rejeitou nesta quarta-feira, 12, a prestação de contas do diretório municipal do PT de São Paulo relativa às eleições municipais. Entre as “graves irregularidades” apontadas pelo juiz da 6.ª Zona Eleitoral de São Paulo, Paulo Furtado de Oliveira Filho, está a omissão de despesa com serviço de segurança patrimonial prestado pela empresa Caso Sistema de Segurança, de Freud Godoy, ex-assessor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Freud foi citado pelo empresário Marcos Valério em novo depoimento à Procuradoria-Geral da República, cujo teor foi revelado pelo Estado, como beneficiário de R$ 100 mil do esquema do mensalão.
A despesa omitida no balanço do PT paulistano, segundo o TRE, foi de R$ 30.655,11. O diretório municipal do PT afirmou que a Caso foi contratada em janeiro deste ano para realizar a segurança patrimonial da sede do diretório, no centro da capital, e que “em nenhum momento” trabalhou na campanha eleitoral. No entanto, segundo Oliveira Filho, o PT não juntou documentos que comprovassem essa afirmação, “revelando, com isso, omissão de receita”.
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