Conforme a PESQUISA CNI/Ibope, a presidente Dilma bateu um novo recorde de aprovação pessoal: 78% dos brasileiros estão satisfeitos com sua atuação como presidente. Portanto, o pibinho de 1%, praticamente o pior índice da história do Brasil em relação aos outros países, mesmo com a propalada crise do primeiro mundo, é suficiente para um povo que se contenta com pouco.
De acordo com a pesquisa, o governo tem aceitação de 62% da população (ao final do segundo ano do primeiro mandato, FHC registrou 47% e Lula apenas 41%).
Portanto, gostaria de entender que matemática é essa, ou raciocínio equivocado de um povo que aprova o governo e a atuação da presidente, ao mesmo temo que reprova, na mesma proporção, a sua gestão nos setores mais importantes para a qualidade de vida das pessoas.
No caso de saúde, a reprovação pulou de 65% para 74%. A educação saiu de 51% para 56% e a segurança pública, de 57% para 68%.
De acordo com o levantamento, os mesmos entrevistados que consideram o governo Dilma uma maravilha, também declaram-se insatisfeitos com o rumo da economia. Caiu de 50% para 45% o número de brasileiros que aprovam a política de combate à inflação do governo, de 49% para 41% os que apoiam a política de redução de taxa de juros e subiu de 57% para 65% o número de insatisfeitos com a política de impostos do governo.
O que encanta o brasileiro na figura de Dilma Roussef diante desses resultados medíocres?
A quem, afinal, nosso povo atribui a responsabilidade pelo péssimo desempenho na condução do país?
A crítica da opinião pública, que normalmente tem como alvo apenas o Congresso, justificaria essa confusão?
Se for esse o motivo, faz muita falta a informação correta, que discrimine a função de cada Poder da República, como se fazia nos bancos escolares décadas atrás, para que a avaliação do governo corresponda aos fatos.
O mais grave é que se a eleição fosse hoje, Lula ou Dilma venceriam no primeiro turno. E provavelmente com o voto dos que reprovam sua gestão na saúde, na educação, na segurança e na economia.
COMO ENTENDER ESSA DICOTOMIA?
Na história recente, tornou-se um desafio identificar e definir critérios sobre a expectativa de nosso povo em relação aos poderes da República.
O resgate da credibilidade do Judiciário, com a estratosférica popularidade alcançada por alguns ministros do Supremo, principalmente Joaquim Barbosa, não se reflete na mesma pesquisa que aponta um índice baixíssimo de confiança na Justiça.
O cenário se inverte quanto à aprovação de Dilma e a confiança no governo federal, que se apresentam num patamar superior ao grau de contentamento com os resultados de suas ações.
Essas contradições têm se banalizado desde que o relativismo se consolidou como um fenômeno comum e corriqueiro.
O descaso com a cobrança abusiva de taxas e impostos, que não se traduz em serviços de qualidade compatíveis com o que se paga, representa um sistema que nos remete aos primórdios da civilização - a política do pão e circo é significativa para ilustrar um dos episódios marcantes nos relacionamentos entre sociedade e estado - no qual se impõe deveres, obrigações e sacrifícios, sendo justos ou não, em troca da distração que aliena a mente das pessoas e de migalhas que tapeiam o povo carente.
Certo personagem questionou o pagamento de "um quinto" e foi condenado à forca. Atualmente sofremos um "assalto" de quase metade do que nos pertence e ficamos resignados.
SALVE A COPA DO MUNDO E A OLIMPÍADA NO BRASIL!!!
Uma parcela da sociedade ainda resiste a esse padrão de mediocridade e se esforça num combate praticamente solitário para que o Brasil se transforme e conquiste muitas glórias que correspondam ao seu potencial humano e econômico, mas conta-se nos dedos quantos quantos políticos compartilham desse ideal - quase todos estão muito bem acomodados, de joelhos, porém satisfeitos, na ampla base de apoio ao governo federal.
Aqueles que sempre desprezaram e atacaram as oligarquias nos palanques, hoje se encontram de braços dados com os mesmos. A velha política que se arrastava moribunda no final dos anos noventa ressuscitou com uma força nunca vista. E tudo isso sob os aplausos dos setores mais influentes da grande mídia e, por conseguinte, do povo que pouco lê, mas que forma sua opinião de acordo com o que ouve nas análises geralmente pautadas pelos donos do poder.
O que simboliza o poder atual e que contagia as pessoas é a propaganda ufanista, que mostra um país que não precisa de mais nada, nem da nossa caridade, pois o partido que governa o Brasil já resolveu tudo e, mesmo já se passando dez longos anos, nosso povo ainda se alimenta de esperança, como se as palavras proferidas nos palanques pudessem funcionar como um consolo para quem nada tem, mas que acredita que tudo aquilo que é prometido está ao alcance de suas mãos.
O inconsciente coletivo assimilou a versão produzida por marqueteiros e que poucos ousam contestar, e o eleitor confirma sua credulidade nas pesquisas e nas urnas, ou seja, a desigualdade caiu fortemente, milhões de miseráveis migraram para a classe média, o desemprego é quase inexistente, o país voltou a crescer como nunca, o melhor ministro da Educação foi eleito prefeito de São Paulo, mesmo que o Brasil tenha a pior avaliação do planeta nesse quesito, e muitas outras maravilhas que fazem do Brasil uma referência no mundo.
Os índices são tão artificiais que muitos brasileiros são excluídos das estatísticas, como acontece com MILHÕES (mais de sessenta e seis milhões) que não querem trabalhar, mas não são considerados desempregados. Os noticiários divulgam a versão que interessa ao governo e não esclarecem a realidade dos fatos, o porquê dos dados tão favoráveis apesar do apagão de mão-de-obra.
O "P" de Pátria amada pode ter seu significado tranquilamente substituído no hino por "Partido" amado ou "presidente" amado ou amada, dependendo de quem ocupe a cadeira, no sistema de revezamento que põe fim ao princípio democrático da alternância de poder entre partidos.
O dilema de agora em diante é saber qual petista será eleito.
Essas contradições têm se banalizado desde que o relativismo se consolidou como um fenômeno comum e corriqueiro.
O descaso com a cobrança abusiva de taxas e impostos, que não se traduz em serviços de qualidade compatíveis com o que se paga, representa um sistema que nos remete aos primórdios da civilização - a política do pão e circo é significativa para ilustrar um dos episódios marcantes nos relacionamentos entre sociedade e estado - no qual se impõe deveres, obrigações e sacrifícios, sendo justos ou não, em troca da distração que aliena a mente das pessoas e de migalhas que tapeiam o povo carente.
Certo personagem questionou o pagamento de "um quinto" e foi condenado à forca. Atualmente sofremos um "assalto" de quase metade do que nos pertence e ficamos resignados.
SALVE A COPA DO MUNDO E A OLIMPÍADA NO BRASIL!!!
Uma parcela da sociedade ainda resiste a esse padrão de mediocridade e se esforça num combate praticamente solitário para que o Brasil se transforme e conquiste muitas glórias que correspondam ao seu potencial humano e econômico, mas conta-se nos dedos quantos quantos políticos compartilham desse ideal - quase todos estão muito bem acomodados, de joelhos, porém satisfeitos, na ampla base de apoio ao governo federal.
Aqueles que sempre desprezaram e atacaram as oligarquias nos palanques, hoje se encontram de braços dados com os mesmos. A velha política que se arrastava moribunda no final dos anos noventa ressuscitou com uma força nunca vista. E tudo isso sob os aplausos dos setores mais influentes da grande mídia e, por conseguinte, do povo que pouco lê, mas que forma sua opinião de acordo com o que ouve nas análises geralmente pautadas pelos donos do poder.
O que simboliza o poder atual e que contagia as pessoas é a propaganda ufanista, que mostra um país que não precisa de mais nada, nem da nossa caridade, pois o partido que governa o Brasil já resolveu tudo e, mesmo já se passando dez longos anos, nosso povo ainda se alimenta de esperança, como se as palavras proferidas nos palanques pudessem funcionar como um consolo para quem nada tem, mas que acredita que tudo aquilo que é prometido está ao alcance de suas mãos.
O inconsciente coletivo assimilou a versão produzida por marqueteiros e que poucos ousam contestar, e o eleitor confirma sua credulidade nas pesquisas e nas urnas, ou seja, a desigualdade caiu fortemente, milhões de miseráveis migraram para a classe média, o desemprego é quase inexistente, o país voltou a crescer como nunca, o melhor ministro da Educação foi eleito prefeito de São Paulo, mesmo que o Brasil tenha a pior avaliação do planeta nesse quesito, e muitas outras maravilhas que fazem do Brasil uma referência no mundo.
Os índices são tão artificiais que muitos brasileiros são excluídos das estatísticas, como acontece com MILHÕES (mais de sessenta e seis milhões) que não querem trabalhar, mas não são considerados desempregados. Os noticiários divulgam a versão que interessa ao governo e não esclarecem a realidade dos fatos, o porquê dos dados tão favoráveis apesar do apagão de mão-de-obra.
O "P" de Pátria amada pode ter seu significado tranquilamente substituído no hino por "Partido" amado ou "presidente" amado ou amada, dependendo de quem ocupe a cadeira, no sistema de revezamento que põe fim ao princípio democrático da alternância de poder entre partidos.
O dilema de agora em diante é saber qual petista será eleito.
Então, 78% da população brasileira é corruptível, subornável, vendível, medíocre e hipnotizada.
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