Sendo assim, contem nos dedos quantos políticos da oposição (PSDB, DEM e PPS) ocupam uma cadeira na Câmara e no Senado para fiscalizar o governo e defender a população de possíveis medidas arbitrárias da presidência da República.
Pois bem, o eleitor colocou no Congresso uma ampla maioria governista, que só diz AMÉM à presidente e que jamais vai permitir qualquer investigação contra os poderosos do governo. Nem mesmo quando as denúncias são gritantes e há comprovação de tudo o que se tem notícia, como ficou evidente no julgamento do Mensalão.
E não são somente os eleitores do PT os responsáveis por esse desequilíbrio ameaçador, os seguidores da onda do VOTO NULO também têm contribuído para que os candidatos da oposição não consigam se eleger, pois os petistas jamais anulam seu voto.
Portanto, quem desperdiça o voto provavelmente poderia ter optado por nomes que pudessem representar a voz sussurrante dos que se mostram indignados com tantos esquemas de corrupção. Os que estão lá, ao contrário, têm uma missão - blindar os denunciados.
Por outro lado, desde que Fernando Henrique foi eleito, há quase vinte anos, os petistas deram início a uma série de ações truculentas para tentar derrubar o então presidente, com destaque para o movimento "Fora FHC", somadas a uma rede de propagação de boatos para destruir sua imagem.
Um golpe contra a maior autoridade do país e contra a Democracia, pois tentaram derrubar um presidente legitimamente eleito pelo voto popular.
DUAS VEZES ELEITO NO PRIMEIRO TURNO.
FHC foi responsável pela estabilização da economia e pela implantação dos programas sociais que tiraram milhões de pessoas da miséria.
(Não é isso que alegam agora em relação ao Lula? A verdade está registrada em vídeos, reportagens e documentos. Deixa-se enganar pelo que diz a propaganda governista e faz papel de bobo quem quer.)
De fato, não há uma ação formal do PT contra o governo FHC, só fofoca.
O partido está no poder há doze anos, tem acesso aos documentos e a todo tipo de informação sigilosa, como demonstraram na ocasião do dossiê contra Ruth Cardoso, portanto, pode-se contabilizar mais um crime na sua história:
- CALÚNIA e DIFAMAÇÃO, pois se não tomaram nenhuma providência até então é porque não encontraram absolutamente nada que desabonasse o ex-presidente;
- ou PREVARICAÇÃO, pois uma auditoria poderia trazer à luz o que o PT vem insinuando há mais de uma década.
Reinaldo Azevedo desconstrói a pauta petista, explicitada hoje na fala de Gilberto Carvalho, de que Lula é o brasileiro que mais teve a vida invadida e atacada. Leiam um trecho abaixo:
À diferença do que diz Carvalho, Lula nunca teve a vida investigada. Vejam o caso da Gamecorp, de Lulinha. Quando se descobriu que uma operadora de telefonia, a então Telemar, havia injetado R$ 5 milhões na empresa do filho do então presidente, houve um óbvio estranhamento. Tratava-se de uma concessionária de serviço público, de que o BNDES era (e é) sócio. Se o primeiro-filho tivesse se dedicado a qualquer outro ramo que não passasse, então, pela arbitragem do país, ninguém teria dito ou escrito uma vírgula. Todo mundo sabe que Lula alterou a lei das teles só para permitir que a Oi (ex-Telemar) comprasse a Brasil Telecom.
E AQUI o jornalista mostra como uma denúncia de um parlamentar petistas, quando o partido era oposição, bastava para que o Ministério Público abrisse um procedimento contra o então governo FHC.
Achismo virava prova. Ele (o procurador ligado ao PT, Luiz Francisco) ajudou a quase destruir Eduardo Jorge Caldas Pereira, secretário-geral da Presidência do governo FHC. Eduardo Jorge dedicou, e saiu vencedor, anos de sua vida a provar a sua inocência e os procedimentos ilegais de que foi vítima. E provou.
Leia o absurdo aprovado pela "BASE", em O Globo:
Base adia votação para convocar Valério, mas aprova convite para ouvir FH e Gurgel
FERNANDA KRAKOVICS (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)
ISABEL BRAGA (EMAIL)
Em ação articulada, a base aliada conseguiu adiar nesta quarta-feira a votação, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, para convocar o publicitário Marcos Valério para prestar esclarecimentos sobre as acusações feitas, em depoimento à PGR, de que o ex-presidente Lula deu aval para o esquema de desvio de recursos públicos para financiar o PT e comprar apoio no Congresso.
Mais tarde, na Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, parlamentares da base também evitaram a convocação dos ministros da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio Adams, e da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, além do convite à ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, derrotando requerimentos apresentados pela oposição. Ao mesmo tempo, conseguiram aprovar convite para ouvir o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o atual procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
- Se eles querem guerra, vão ter! É a primeira vez que participo desta comissão e gostei - afirmou o líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), autor do requerimento de convite relativo ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Em seu requerimento, Tatto usou como argumento para chamar o ex-presidente tucano para esclarecer dúvidas em relação à chamada Lista de Furnas. Segundo o líder petista, a lista traz nomes de pessoas ligadas ao governo tucano que teriam recebido recursos ilegais.
(...)
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