A Polícia Civil do Rio Grande do Sul ficou convencida nesta terça-feira de que a boate Kiss, destruída por um incêndio na madrugada de domingo que causou 234 mortes, apresentava uma série de irregularidades e não poderia estar funcionando. Simultaneamente, o Ministério Público abriu inquérito para apurar falhas na fiscalização e se houve falha ou omissão de agentes públicos da prefeitura da Santa Maria e do Corpo de Bombeiros.
O delegado Marcelo Arigony, que coordena as investigações, enumerou pelo menos cinco irregularidades passíveis de impedir o funcionamento da boate: recebia frequentemente mais público do que o alvará permitia; a saída de emergência era insuficiente para o tamanho da movimentação; o PPCI (Plano de Proteção e Combate a Incêndio) estava vencido desde 10 de agosto de 2012; o alvará sanitário tinha perdido a validade em 31 de março de 2012; e a planta baixa havia sido modificada e estava em desconformidade com o alvará de localização.
Tumulto na boate Kiss Foto: Zero Hora
Nenhum comentário:
Postar um comentário