À festa de Alves e Renan, chegou quem faltava: Sérgio Cabral. É o Brasil dançando na boquinha da garrafa
Ah, mas chegou quem estava faltando: o governador do Rio, Sérgio Cabral, aquele que dançou “na boquinha da garrafa” em Paris, em companhia de Fernando Cavendish e da Turma do Lenço.
Cabral, já escrevi aqui algumas vezes, é, talvez, o político mais inimputável da República depois de Lula. A sorte do Brasil é que ele não tem a disciplina necessária — nem que seja a má disciplina — para ser petista. É folgazão demais para isso. Tem a sorte de governar o estado do Rio num momento em que setores da imprensa transformaram a capital fluminense numa categoria de pensamento.
Ultimamente, até quando há enchentes e deslizamentos por lá, o lead fica para a solidariedade do povo, não para os estragos. Isso é coisa que se mede em São Paulo… Cabral não tem de responder nem pelas obras que prometeu e não fez.
Na capital paulista, com a ascensão de Haddad, é bem verdade, as coisas também começaram a mudar. Até 31 de dezembro, eventuais enchentes eram culpa de Gilberto Kassab (e, antes, de Serra). Agora, São Pedro já começa a levar a parte que lhe cabe.
Juliana Castro informa no Globo que Cabral comandou no Rio o ato de apoio à candidatura de Henrique Alves (PMDB-RN) para a Presidência da Câmara. Não só. O governador também resolveu se alinhar com Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a liderança do partido na Casa.
Leiam AQUI.
Por Reinaldo Azevedo
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