quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

PROPAGANDA DO GOVERNO DISTRAI, ILUDE E TIRA A ATENÇÃO DA MÃO GRANDE NO NOSSO BOLSO


Martha Beck e Paulo Justus, O Globo

A sociedade brasileira nunca pagou tanto imposto quanto em 2012. A arrecadação de tributos federais somou nada menos que R$ 1,029 trilhão, puxada pelo mercado de trabalho aquecido e o aumento da renda. Isso significa que, a cada dia, foram recolhidos aos cofres públicos R$ 2,8 milhões e, a cada hora, R$ 117.495.

Essa foi a primeira vez que a arrecadação atingiu a casa do trilhão. O resultado recorde representou um crescimento real de 0,7% em relação a 2011 e só não foi maior porque a economia desacelerou fortemente e o governo fez desonerações de R$ 46,4 bilhões.
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A maior participação na arrecadação federal veio dos trabalhadores mediante a contribuição previdenciária sobre os salários. 

O valor recolhido com o tributo atingiu R$ 310,7 bilhões, uma alta de 5,63% sobre 2011. Além disso, os trabalhadores continuaram recolhendo Imposto de Renda por uma tabela que ficou mais defasada devido à alta da inflação.

— O governo bateu a carteira do contribuinte. Ele avançou em cima de R$ 1 trilhão dos brasileiros para sustentar a máquina pública e mesmo fazendo desonerações não conseguiu animar o setor industrial — disse Luiz Gustavo Bichara, sócio do escritório Bichara, Barata & Costa Associados.
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Para o tributarista Ives Gandra, o governo acabará pagando uma conta salgada pela forma como optou por estimular a economia. Segundo ele, as desonerações adotadas tiveram foco no consumo, o que acabou pressionando a inflação sem gerar crescimento. Para ele, a estratégia mostrou que as receitas do país estão sendo usadas para sustentar o Estado sem retorno para o setor produtivo ou a população.

Um comentário:

  1. O interessante é que a hipnose é supercontagiante pois hoje não ouvi ninguém por onde andei esboçar qualquer tipo de reação ou descontentamento com as ameaças e asneiras que a Sra Dilma vomitou obrigatoriamente na TV.Realmente o povo está idiotizado e alienado e feliz com a próxima conta de luz. E assim caminha a mediocredade...

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