Se isso se confirmar, será a primeira vez desde o governo Collor (1990-1992) – quando a economia contraiu 1,2% – que o Brasil perderá para todos os vizinhos no primeiro triênio de governo.
Ainda segundo a “Folha”, o desempenho médio do PIB do Brasil também deverá perder no triênio para o do México e de outros nove emergentes, só acima da Hungria, afetada pela crise do euro.
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Estímulos sem efeito
Com menos investimentos, a estimativa de Marcelo Kfoury, economista-chefe do Citibank, é que o potencial de crescimento do país tenha recuado de 4,5% para 3,5% em quatro anos.
Economistas dizem que incertezas em relação a mudanças regulatórias feitas pelo governo contribuem para o receio de empresários em investir. Mas há outros fatores.
André Loes, economista-chefe do HSBC, ressalta que a economia brasileira, principalmente a indústria, perdeu competitividade.
"O Brasil se tornou caro e pouco competitivo. Isso tem impacto negativo nas decisões de investimentos."
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