Segundo fontes do Governo, o aumento da gasolina será de 9%. A defasagem é de 7%, mas como o aumento é inadiável, Dilma prefere dar o choque agora e não mexer no preço até depois das eleições de 2014.
O descompasso no preço da gasolina cobrado no mercado interno frente ao internacional já é reconhecido pelo governo como próximo de 7% menor. "A defasagem está nesta faixa", admitiu o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Silveira. Ele lembrou que, no fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu que será inevitável um reajuste no preço da gasolina em 2013. Tanto o ministro como o técnico da Fazenda não deram previsão de quando isso ocorreria. "Não tem nada confirmado. Nem data. Nem percentual de alta", disse Silveira.
O impacto sobre a inflação "vai depender da data e da intensidade" do reajuste, afirmou. Na última alta no preço da gasolina, o governo zerou a Cide-combustíveis para conter o repasse ao consumidor. Nesse sentido, a quantidade de etanol na gasolina poderia ser elevada em 2013. Mas, para Silveira, isso só deve ocorrer a partir de abril, quando começa uma nova safra de cana-de-açúcar, para não haver risco de desabastecimento do produto.
(Com informações do Valor Econômico)
(Com informações do Valor Econômico)
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