Um de meus filhos mora sozinho, cuida da casa e da roupa, trabalha, estuda e cozinha muito bem.
Outro filho, casado, divide todas as tarefas domésticas com sua esposa, que também é uma excelente profissional.
Espero que a filha conte com a solidariedade de seu futuro marido.
Não vejo porquê alguém possa se sentir diminuído por isso. Muito menos que um gênero exerça determinadas funções, socialmente estabelecidas, que devam ser consideradas inferiores às demais.
Nada como ter a mamãe livre de preconceitos, sinto orgulho por ter conseguido passar esse valor aos meus filhos.
Ruth e FHC, Chile, 1968 - Arquivo Pessoal/ Instituto FHC
Confesso que me irritam as críticas às mulheres de gerações passadas, não posso concordar que digam que minha mãe e suas amigas eram umas coitadas. Não eram. Foram mulheres batalhadoras, no lar e em outras circunstâncias. Muitas deixaram de trabalhar para ter o prazer de cuidar do que era seu, mas não se submetiam, como muitos tentam colocar como regra, à violência doméstica ou aos arroubos promíscuos e muitas vezes criminosos de seus parceiros, como fazem as meninas "moderninhas" que confundem esse "vale-tudo" com liberdade.
Outra questão que me incomoda é a ditadura das minorias. Isso não é somente um fato político, quando partidos financiam organismos que defendem bandeiras de grupos específicos para tentar impor seu padrão de mentalidade e de comportamento na sociedade.
Isso nada tem a ver com a reivindicação do devido respeito, geralmente trata-se de uma imposição absurda, como é o caso de feministas que se atrevem a exigir que a Igreja Católica renegue seus princípios para que suas vontades sejam colocadas em prática pelos religiosos, como é o caso do casamento gay.
Oras, se determinada denominação religiosa não aceita celebrar esse tipo de cerimônia, se fazem questão, que procurem quem o faça.
Eu, por exemplo, jamais exigiria que uma dessas dondocas esquentasse a barriga no fogão para me servir ao menos um cafezinho porque respeito suas escolhas.
Abaixo, texto impecável sobre o tema:
Allegro ma non troppo, por Maria Helena RR de Sousa
As FEMENS ucranianas, depois de séculos de guerras, cruzadas, terror, horror e pavor, querem provar que a solução para os problemas da humanidade é uma só.
Ficar pelado e berrando entregar o comando à serpente.
Depois de muito pesquisar, incomodando inclusive amigos atrás de uma resposta, eis que um deles surge com uma explicação que vem em um livrinho sensacional: em 1976 um professor de Economia em Berkeley, o italiano Carlo Maria Cipolla, lançou nos EUA um ensaio intitulado As Leis Fundamentais da Estupidez Humana, em edição numerada e limitada.
Cipolla, professor em Berkeley e Pisa, falou sobre um fenômeno com o qual todos nos defrontamos: a estupidez humana. Ele dividia os indivíduos em quatro tipos: tolos, inteligentes, vigaristas e estúpidos.
O professor afirmava que a estupidez é intrínseca e não depende de nenhuma característica social, e propunha uma definição formal do que é um estúpido: é aquele que é capaz de fazer mal a outrem sem ganhar nada com isso. Segundo ele, é disparado o mais prejudicial de todos.
Sem querer ofender e já ofendendo, creio que as Femens ucranianas pertencem ao grupo dos estúpidos.
Despem-se em Moscou diante da Catedral do Cristo Salvador (foto acima) e no Vaticano, diante da Basílica de São Pedro (abaixo), e arriscam cadeias e outras consequências.
Despem-se em Moscou diante da Catedral do Cristo Salvador (foto acima) e no Vaticano, diante da Basílica de São Pedro (abaixo), e arriscam cadeias e outras consequências.
Elas exigem a legalização do casamento civil entre mulheres. Não basta amar, coabitar, namorar, tem que ser tudo sob as bênçãos do Estado. E da Igreja! Resultado prático? Nenhum. A não ser encantar os homens com sua beleza e assustar a população com sua fúria.
Como elas odeiam os homens, trata-se de um típico caso que bate com uma das leis de Cipolla: afinal elas se arriscam, numa prisão tudo pode acontecer, não ganham nada com isso, tumultuam a vida de suas famílias e das cidades onde se manifestam.
E tiveram uma prova que seu método não é o melhor.
Em Paris, onde o governo socialista não as contraria, as Femens fundaram o primeiro “centro de treinamento do feminismo moderno”. Que redundou num grande fracasso, pelo que se viu na manifestação de domingo passado, La Manif Pour Tous, onde milhares de pessoas se posicionaram contra mudanças no código civil francês.
Faço minha enquete particular. Em sua opinião, e de acordo com as leis do professor Cipolla, as FEMENS são
a) tolas;
b) vigaristas;
c) inteligentes:
d) estúpidas.
b) vigaristas;
c) inteligentes:
d) estúpidas.
A conferir, como diz um simpático articulista dos sábados aqui no blog, Vitor Hugo Soares.
Fantástico texo, e no caso das FEMENS as mulheres de verdade deveriam protestar contra essas vigaristas controladas pelo capeta.
ResponderExcluirAgradeço o comentário e confesso que minha maior preocupação não é necessariamente com a política, apesar da abordagem do blog, mas com os valores da sociedade que sofrem má influência dos péssimos líderes, como esses que estão no poder.
ResponderExcluirÉ verdade Rose, na realidade são poucos que se preocupam com valores pois homens, mulheres e jovens e por que não também idosos se corrompem e se solidarizam com líderes para obter retorno.
ResponderExcluirAs pessoas seguem essas qualquer onda com tanta facilidade que é um alívio ler comentários de quem tem opinião própria.
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