A perseguição contra cristãos no Brasil não é segredo e quem promove os ataques o faz abertamente, nem se preocupa com possíveis reações, que por sinal raramente acontecem.
Geralmente só há algum sinal de manifestação de lideranças e organizações religiosas quando pisam no seu calo.
Entretanto, quando o atual governo pagou parlamentares para comprar suas consciências, silenciaram.
Talvez pensassem, eu não sou parlamentar, não tenho nada com isso. É pra lamentar.
Depois seguiram-se dezenas de escândalos, como os abusos com cartões corporativos pagos pelo contribuinte.
O povo trabalhador bancando a farra palaciana.
Mais uma vez nenhuma voz se manifestou, afinal, era um “pobre” fazendo o que todo mundo faz.
Quanto às violações de sigilos do caseiro, de Ruth Cardoso e de tucanos, como aconteceu com José Serra e sua filha, nenhuma palavra de indignação.
O governo petista não recebe nenhuma crítica pelo aparelhamento do Estado que está destruindo instituições importantes, como os Correios e a Petrobras.
Na contramão dos ensinamentos de Cristo, as publicações que encontramos com uma simples pesquisa mostram que nada disso importa e as análises, provavelmente é o tipo de orientação que a massa de fiéis recebe em muitas igrejas (quem participa sabe que é fato), confundem-se facilmente com o conteúdo das cartilhas petistas.
Tanto é que os religiosos lançaram MANIFESTO em apoio à Dilma na campanha de 2010, mesmo que seu partido tenha promovido uma verdadeira caçada aos cristãos que discordavam de suas ideias - confiram aqui - e depois da militância ter lançado texto declarando guerra à igreja.
Fernando Haddad, na campanha à prefeitura, seguiu o péssimo roteiro de Gilberto Carvalho e, em entrevista à Folha, ofendeu os evangélicos, críticos ao "kit gay", e afirmou que Serra iria 'mobilizar as trevas' para tentar vencer a eleição quando o então candidato tucano recebeu apoio de alguns religiosos.
Provavelmente é sobre essas distorções que o ainda Papa, Bento XVI, alertou seus fieis na missa de Quarta Feira de Cinzas.
Leia textos abaixo que tratam da preocupação com os ataques à Igreja Católica.
Clique nos títulos para ler os textos na íntegra.
A cristofobia no mundoPor Reinaldo Azevedo
A religião mais perseguida do mundo hoje é o cristianismo, em especial o catolicismo. Existe, sim, uma “cristofobia” que se espalha mundo afora, especialmente na África e na Ásia, mas que já está presente entre nós, aqui mesmo, nos países ocidentais.
Curioso, não? Enquanto a Igreja é vista por certa intelectualidade ocidental como símbolo do atraso e do reacionarismo, há algo de profundamente perturbador em sua mensagem quando ela se espalha, por exemplo, entre as tiranias africanas.
A Igreja não é o que cada um acha que deva ser a Igreja
A Igreja não é o que cada um acha que deva ser a Igreja
Tenho lido algumas análises supostamente muito ponderadas sobre a renúncia do papa Bento 16 e sobre o melhor nome para substituí-lo. A Igreja, segundo estes, é só a criadora ou inventora de uma suposta verdade, não a depositária de uma Verdade Revelada.
A Igreja Católica está decadente ou em extinção?
Essa é uma das grandes besteiras que muitos sustentam por aí. De fato, há uma perda importante de fiéis na Europa, onde se encontram hoje apenas 25% dos católicos do mundo. Na América Latina, eles são 42%, e os demais se espalham por América do Norte, Ásia e África — nesses dois continentes, a religião está em expansão, a despeito de todas as dificuldades.
Uma igreja em extinção?
Uma igreja em extinção?
Vocês se deram conta de que, se fosse uma empresa de educação, essa instituição que apontam como decadente, retrógrada, apegada ao passado, seria a maior do mundo por conta de suas escolas e universidades?
Vocês se deram conta de que, se fosse uma empresa de saúde, a Igreja seria a maior do mundo por conta de seus hospitais?
Vocês se deram conta de que, se fosse uma ONG a defender os mais pobres, a Igreja seria a maior do mundo por conta de centenas de entidades voltadas para o trabalho social?
Vocês se deram conta de que, se fosse uma empresa de saúde, a Igreja seria a maior do mundo por conta de seus hospitais?
Vocês se deram conta de que, se fosse uma ONG a defender os mais pobres, a Igreja seria a maior do mundo por conta de centenas de entidades voltadas para o trabalho social?
E mais não faz porque, em alguns países da Ásia e em muitos países da África, os católicos — mais amplamente, os cristãos — são implacavelmente perseguidos.
Só pode mudar aquilo que tem o que conservar
Digam-me aí o nome de outra instituição que tem sobrevivido por dois mil anos, suportando dois grandes cismas e um sem-número de facções que acabaram se desgarrando.
Acho que a Igreja é um exemplo bem-sucedido de adaptação ao mundo que lhe é contemporâneo, sem, no entanto, esboroar-se. Peguem como exemplo outra “igreja”, cultora também de uma “verdade revelada” — de caráter supostamente científico, não místico: o comunismo. Este, sim, não suportou o choque com a realidade.
Acho que a Igreja é um exemplo bem-sucedido de adaptação ao mundo que lhe é contemporâneo, sem, no entanto, esboroar-se. Peguem como exemplo outra “igreja”, cultora também de uma “verdade revelada” — de caráter supostamente científico, não místico: o comunismo. Este, sim, não suportou o choque com a realidade.
A Igreja Católica sabe, sem dúvida, sobreviver.
A gente pode se divertir com a ideia, que não é insensata, de que só se conserva o que consegue mudar. É verdade. Mas a recíproca é verdadeira: não pode mudar aquilo que não tem o que conservar. Nesse caso, só a extinção está à espreita.
Atenção para o que vem agora porque parece mero jogo de palavras, mas se trata da diferença entre a permanência e a desaparição: A IGREJA SOBREVIVE NÃO PORQUE SAIBA MUDAR — E ELA SABE! A IGREJA SOBREVIVE PORQUE SABE CONSERVAR.
A gente pode se divertir com a ideia, que não é insensata, de que só se conserva o que consegue mudar. É verdade. Mas a recíproca é verdadeira: não pode mudar aquilo que não tem o que conservar. Nesse caso, só a extinção está à espreita.
Atenção para o que vem agora porque parece mero jogo de palavras, mas se trata da diferença entre a permanência e a desaparição: A IGREJA SOBREVIVE NÃO PORQUE SAIBA MUDAR — E ELA SABE! A IGREJA SOBREVIVE PORQUE SABE CONSERVAR.
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