Por Branca Nunes e Marcela Mattos, na VEJA.com:
Depois dos ataques sofridos em Feira de Santana, a blogueira cubana Yoani Sánchez desabafou em seu blog:
“Eles queriam me linchar. Eu, conversar.
Eles seguiam ordens. Eu sou uma alma livre”.
Na cidade baiana, onde seria exibido o documentário Conexão Cuba-Honduras, no qual Yoani é uma das entrevistadas, militantes de grupos ligados ao PT, PC do B e ao movimento estudantil baiano cercaram o auditório e obrigaram os organizadores a cancelar a exibição do filme. Ela só conseguiu deixar o local escoltada por policiais militares.
No blog, Yoani comentou o ataque. A cubana conta que já viveu diversos atos de repúdio, mas diz que o episódio em Feira de Santana foi “inédito”: “O piquete de extremistas que impediu a projeção do filme de Dado Galvão era algo mais do que um bando de seguidores incondicionais do governo cubano”, escreveu Yoani.
“Todos tinham os mesmo cartazes com um monte de mentiras sobre mim, tão maniqueístas quanto fáceis de refutar com uma simples conversa. Eles não tinham qualquer intenção de escutar minhas respostas. Eles gritavam, interrompiam, em um momento ficaram violentos e gritavam em coro slogans que já não são ouvidos nem em Cuba”.
(...)
Agenda cheia
No ano passado, Yaoni tentou visitar o Brasil para participar da apresentação do documentário e, apesar de receber o visto de entrada brasileiro, as autoridades cubanas negaram a permissão de saída.
*
(Obs.: Suplicy se absteve naquela ocasião, sua ideologia favorável à tirania cubana predominou sobre seu personagem quixotesco)
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