sexta-feira, 29 de março de 2013

A NECESSÁRIA PASSAGEM PARA O FUTURO

 

História é paixão, também razão. São portas e janelas abertas que nos permitem enxergar os caminhos por onde passaram acontecimentos de todo tipo, sempre considerando as circunstâncias culturais e a época em que ocorreram tais fatos. Servem, sobretudo, como lição para que os momentos obscuros não se repitam.

A ironia é que os mesmos que convocam seus fantasmas para que assombrem eternamente o país inteiro, são os que passam a borracha no que jamais deveria ser esquecido.

FHC resolveu, enfim, defender sua obra num dos encontros com o partido  - "Olha, eles estavam errados, nós sabemos fazer". O fato é que fazem errado porque não acreditam no que estão fazendo. Nós acreditamos, deixe que a gente faça! Quando cobram dizendo que o PSDB está sem projeto, não está sem projeto, é que eles tomaram o nosso e fizeram mal feito. O PSDB tem que apresentar ao País um novo projeto." 

E agora as famílias estão endividadas. O PSDB tem que dizer: "Você que está endividado, eu vou resolver esse problema".

E resolve, mesmo. Difícil é ganhar a eleição contra todas as forças que defendem o petismo.

Lembrando a confissão de Dilma de que "faz o diabo" para vencer eleições, digamos que não há nada mais demoníaco do que a idolatria a certos "messias" que prometem trazer o céu à terra. Isso é o mesmo que ignorar certos fatos que ocorreram ao longo da história, quando figuras como Lenin, Stálin e Hitler pensaram ser possível essa "utopia", ou ao menos simularam essa intenção para resultar no que os bem informados sabem muito bem no que deu.

Não que eu defenda que todos fiquem de braços cruzados, aceitando resultados pífios e temendo mudanças. "Deus que te criou sem pedir a tua ajuda, nada fará sem a tua colaboração", ensinava Santo Agostinho.

Não é o caso de Fernando Henrique, que realmente COLABOROU para o bem do Brasil, segundo os critérios de Agostinho. Deixou um legado que ainda produz bons frutos e, acima de tudo, comprometeu-se com a promoção do ser humano, com programas sociais e econômicos que ofereceram condições para melhorar a vida de todos os brasileiros.

O problema é quando alguém só fica na promessa, ilude com discurso e propaganda, engana por mais de uma década sem fazer absolutamente nada e, mesmo assim, consegue se apresentar perante o povo como o "salvador do mundo".

Voltando ao tema das enchentes e da série "PT esquece, mas nós lembramos", nada mais justo que recordar as ações que já salvaram muitas vidas.

Enquanto o PT e seus aliados enrolam, governantes como José Serra realizaram grandes obras que, inexplicavelmente, não têm o reconhecimento merecido.

As chuvas castigam, todos os anos, moradores de diversas regiões do país. Segundo cadastro concluído em 2007 do programa de recuperação sócio-ambiental do Parque Estadual da Serra do Mar, em Cubatão havia 7.694 moradias, muitas delas em área de risco.

AQUI, matéria de um importante jornal da Baixada Santista que descreve o processo de remoção de famílias de áreas de risco durante o governo José Serra, prováveis vítimas de tragédias se não tivéssemos um governo estadual atuante e determinado a salvar a vida dessas pessoas.

A obra de Serra tem reconhecimento mundial, mas não tem no Brasil. Como explicar isso?

Nações Unidas reconhecem construção da CDHU no Estado como exemplo de prática sustentável que pode ser replicada em outros países

 
Conjunto habitacional, em Cubatão, foi considerado referência em habitação popular sustentável pela ONU.

 
O programa habitacional desenvolvido por José Serra engloba outras políticas públicas voltadas à melhoria da qualidade de vida da população, como o Programa de Regularização Fundiária "Cidade Legal", criado em agosto de 2007, que regularizou, até novembro de 2010, 391 núcleos habitacionais, beneficiando mais de 71.550 famílias - 415 municípios foram conveniados ao programa, com cerca de 11,3 mil núcleos cadastrados, podendo beneficiar cerca de 2,2 milhões de famílias, com uma população estimada de 9.3 milhões de pessoas.

Há casos especiais, como a produção de moradias adequadas ao perfil sociocultural das comunidades indígenas e quilombolas, como também a produção, ou mutirões, em lotes rurais.

A partir de 2009, o governo de São Paulo passou a oferecer, também, atendimento aos idosos com baixa renda. Trata-se do Programa "Vila Dignidade".
Mais informações AQUI

O Brasil disse não a tudo isso, fez a opção pelo oba-oba dos palanques. Como a lei do retorno funciona, o eleitor votou no vermelho, porém, depois de dez anos de desgoverno e de gastança irresponsável, o país está à deriva, sem serviços de qualidade, sem teto e no vermelho.
As famílias estão abandonadas e quase todas endividadas, portanto, também estão no vermelho e só tem um jeito de resolver isso, é tirar o Brasil dos vermelhos.

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