O PT abriu mão de presidir a Comissão de Direitos dos Gays, ops... Humanos da Câmara. Seu presidente era Domingos Dutra (PT-MA) que, aliás, está indo para a Rede da Marina Silva. O PT abandonou os direitos humanos para articular a nomeação de um aliado polêmico no lugar de um nome que seria do partido.
O PSC, partido do Pastor Marco Feliciano, é da base aliada da Dilma. Portanto, tudo o que está acontecendo faz parte da aliança do PT com um dos partidos que estão acostumados a se submeter ao poder central.
Sim, o PT abandonou os Direitos Humanos com alguns propósitos. Um deles é que direitos humanos para o PT só interessa no discurso que garante voto, a não ser que seja "direitos dos manos"; outro movimento que tem motivado o PT é a criação de PAUTAS que abalam a sociedade e a mobilizam em torno de questões que desviem a atenção sobre seus fracassos e escândalos para outros focos aparentemente distantes.
E isso tem funcionado como num espetáculo muito bem ensaiado. É o "EFEITO MANADA".
A população adere a esses movimentos, como fizeram com o "Fora Sarney", "Fora Renan" e agora "Fora Feliciano", enquanto esquecem do Mensalão, das denúncias contra petistas, incluindo Lula, e da incompetência do desgoverno que está afundando o Brasil.
Estou defendendo os nomes citados acima?
De jeito nenhum. Quem vende sua honra sabe que isso tem um preço, e o PT cobra caro, como nos casos dos que se sujeitam a ter seu nome jogado na lama para se manterem alinhados ao poder, portanto, não merecem crédito.
O que eu percebo é que tudo isso é em vão porque a cabeça da serpente continua intacta e cada vez mais forte.
Repetir o que "todo mundo diz", provavelmente mais uma ideia orquestrada pelos marqueteiros petistas e lançada pela rede de intrigas do partido, é um insulto à própria inteligência e um meio de se anular como cidadão.
Concordo plenamente com o que escreve Reinaldo Azevdo sobre a Marcha dos Intolerantes, principalmente quando questiona:
- há outros deputados enroladas com a Justiça que assumiram o comando de comissões; cadê os protestos?
Dois dos quatro deputados petistas condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), são membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara), considerada a mais importante comissão da Casa.
José Guimarães (dólar na cueca), Paulo Teixeira (defensor do consumo de drogas), Ricardo BANCOOP Berzoini e Cândido "Você é nosso e nós somos teu" Vacarezza também integram a Comissão.
O novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, João Magalhães (PMDB-MG) responde a três inquéritos no STF: peculato, tráfico de influência e crime contra o sistema financeiro. Não há protestos contra ele.
Há 11 inquéritos civis no MP de São Paulo para apurar as ações do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) quando secretário da Educação. Ele é o presidente da Comissão de Educação.
CADÊ OS PROTESTOS?
Leiam abaixo:
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), negou que tenha intermediado acordo entre ruralistas e evangélicos para garantir ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa e evitar o avanço de projetos que tratam de quilombolas e de reservas indígenas, como afirmou o deputado Domingos Dutra (PT-MA), ex-presidente do colegiado.
Cunha disse que não há restrição a nenhum projeto, mas que a comissão não pode ser "monotemática" e tratar só das causas dos homossexuais. "É uma comissão de defesa dos direitos humanos ou de defesa do movimento gay?", questionou o deputado, que é evangélico.
Cunha rejeitou a tese de que, sob o comando do pastor, a comissão se afaste da sociedade civil. Feliciano é acusado de homofobia e racismo e foi eleito, na quinta-feira, em sessão fechada, longe dos protestos da véspera.
"Não se pode impedir ninguém de ser presidente de comissão. Só esse grupinho que estava lá (na Câmara, protestando contra a escolha de Feliciano) é que dialoga? A comissão tem muitos temas a tratar: violência nos presídios, quilombolas, pedofilia, violência contra a mulher e também questões do movimento gay. Mas não pode ser monotemática", afirmou Cunha.
'Segundo o líder do PMDB, depois de vários acertos entre os partidos, restaram as presidências de apenas duas comissões, a de Direitos Humanos e a de Legislação Participativa. O PSC escolheu a primeira.
"O PSC não reivindicou a Comissão de Direitos Humanos. Não foi por opção, foi por falta de opção", disse o peemedebista. "Como é um partido de maioria evangélica, foi escolhido um deputado evangélico. Minha participação foi fazer cumprir o acordo entre os partidos, nada além disso."
O líder afirmou que, na quarta-feira, ainda tentou que o PT abrisse mão da Comissão de Relações Exteriores, que passaria ao PMDB, e ficasse com Direitos Humanos. Com isso, o PSC ocuparia a Comissão de Fiscalização.
"O PT não aceitou", disse.
(O Globo)
Estou defendendo os nomes citados acima?
De jeito nenhum. Quem vende sua honra sabe que isso tem um preço, e o PT cobra caro, como nos casos dos que se sujeitam a ter seu nome jogado na lama para se manterem alinhados ao poder, portanto, não merecem crédito.
O que eu percebo é que tudo isso é em vão porque a cabeça da serpente continua intacta e cada vez mais forte.
Repetir o que "todo mundo diz", provavelmente mais uma ideia orquestrada pelos marqueteiros petistas e lançada pela rede de intrigas do partido, é um insulto à própria inteligência e um meio de se anular como cidadão.
Concordo plenamente com o que escreve Reinaldo Azevdo sobre a Marcha dos Intolerantes, principalmente quando questiona:
- há outros deputados enroladas com a Justiça que assumiram o comando de comissões; cadê os protestos?
Dois dos quatro deputados petistas condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão, João Paulo Cunha (PT-SP) e José Genoino (PT-SP), são membros da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara), considerada a mais importante comissão da Casa.
José Guimarães (dólar na cueca), Paulo Teixeira (defensor do consumo de drogas), Ricardo BANCOOP Berzoini e Cândido "Você é nosso e nós somos teu" Vacarezza também integram a Comissão.
O novo presidente da Comissão de Finanças e Tributação, João Magalhães (PMDB-MG) responde a três inquéritos no STF: peculato, tráfico de influência e crime contra o sistema financeiro. Não há protestos contra ele.
Há 11 inquéritos civis no MP de São Paulo para apurar as ações do deputado Gabriel Chalita (PMDB-SP) quando secretário da Educação. Ele é o presidente da Comissão de Educação.
CADÊ OS PROTESTOS?
Leiam abaixo:
O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), negou que tenha intermediado acordo entre ruralistas e evangélicos para garantir ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP) a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Casa e evitar o avanço de projetos que tratam de quilombolas e de reservas indígenas, como afirmou o deputado Domingos Dutra (PT-MA), ex-presidente do colegiado.
Cunha disse que não há restrição a nenhum projeto, mas que a comissão não pode ser "monotemática" e tratar só das causas dos homossexuais. "É uma comissão de defesa dos direitos humanos ou de defesa do movimento gay?", questionou o deputado, que é evangélico.
Cunha rejeitou a tese de que, sob o comando do pastor, a comissão se afaste da sociedade civil. Feliciano é acusado de homofobia e racismo e foi eleito, na quinta-feira, em sessão fechada, longe dos protestos da véspera.
"Não se pode impedir ninguém de ser presidente de comissão. Só esse grupinho que estava lá (na Câmara, protestando contra a escolha de Feliciano) é que dialoga? A comissão tem muitos temas a tratar: violência nos presídios, quilombolas, pedofilia, violência contra a mulher e também questões do movimento gay. Mas não pode ser monotemática", afirmou Cunha.
'Segundo o líder do PMDB, depois de vários acertos entre os partidos, restaram as presidências de apenas duas comissões, a de Direitos Humanos e a de Legislação Participativa. O PSC escolheu a primeira.
"O PSC não reivindicou a Comissão de Direitos Humanos. Não foi por opção, foi por falta de opção", disse o peemedebista. "Como é um partido de maioria evangélica, foi escolhido um deputado evangélico. Minha participação foi fazer cumprir o acordo entre os partidos, nada além disso."
O líder afirmou que, na quarta-feira, ainda tentou que o PT abrisse mão da Comissão de Relações Exteriores, que passaria ao PMDB, e ficasse com Direitos Humanos. Com isso, o PSC ocuparia a Comissão de Fiscalização.
"O PT não aceitou", disse.
(O Globo)
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