Otávio Cabral, VEJA ONLINE
A presidente Dilma Rousseff teve algumas más notícias na economia nas últimas semanas. O PIB cresceu apenas 0,9%, a inflação chegou perto do topo da meta, a gasolina aumentou e os portos não conseguiram escoar a safra recorde de grãos. Esses dados deram esperanças à oposição de que a popularidade da presidente seria afetada, o que ameaçaria sua reeleição.
A pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira, porém, mostrou que a análise dos oposicionistas estava errada. Pelo menos por enquanto, ela é franca favorita a ficar mais quatro anos no Palácio do Planalto. No cenário mais provável, Dilma tem 58% das intenções de voto, o que lhe daria uma tranquila vitória já no primeiro turno. Atrás dela, aparecem a ex-senadora Marina Silva (que ainda tenta viabilizar um partido para disputar as eleições), com 16%, o senador Aécio Neves (PSDB), com 10%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, com 6%.
Foto: Roberto Stuckert
Os dados adversos na macroeconomia não são sentidos pela maior parte da população, principalmente a nova classe média, que concentra o grosso do eleitorado. Para essa camada, que sustenta a popularidade de Dilma, é mais importante a REDUÇÃO dos preços dos produtos da cesta básica, a diminuição da TARIFA DE LUZ, a presença da presidente junto aos parentes das vítimas da tragédia de Santa Maria ou sua imagem na televisão ao lado papa Francisco.
Leia mais em Datafolha: as razões do favoritismo de Dilma em 2014
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