O Jornal da Globo levou ao ar ontem reportagem
de Flávia Januzzi sobre casas do programa Minha Casa, Minha Vida, em Duque de Caxias, que
inundam.
Para assistir ao vídeo, clique aqui. Reproduzo texto que está no site do jornal.
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A chuva do fim de semana inundou os condomínios no distrito de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias. Quatro dias depois, os moradores ainda tentam recuperar o pouco que sobrou.
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A chuva do fim de semana inundou os condomínios no distrito de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias. Quatro dias depois, os moradores ainda tentam recuperar o pouco que sobrou.
São 389
casas do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, destinadas
a famílias que viviam em áreas de risco ou violentas. O projeto saiu
por R$ 17,5 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal. Os moradores
pagam prestações que variam de R$ 25 a R$ 120.
Além de
algumas casas encherem durante as chuvas, algumas apresentam problemas
estruturais. Em uma delas, há rachaduras por todo o quarto. É um
problema muito antigo, segundo o próprio morador da casa, que teve que
sair.
A Caixa
informou que o terreno não tinha histórico de alagamento e classificou o
volume de chuvas como extraordinário. “A Caixa já esta fazendo
levantamento e vamos corrigir o que tiver que ser corrigido. Os
moradores terão imóveis restabelecidos a plena condição de uso”, afirma
Cláudio Martins, superintendente regional da Caixa Econômica Federal.
Na
quarta-feira, o Jornal da Globo também mostrou outro conjunto
habitacional do programa Minha Casa, Minha Vida, em Niterói, que também
tem problemas. Dois dos 11 prédios destinados às vítimas do deslizamento
no Morro do Bumba, em 2010, estão com a estrutura comprometida e terão
que ser demolidos.
Em Duque
de Caxias, algumas casas, ainda alagadas, já começaram a ser abandonadas
pelas famílias. “Vim para cá com esperança de ter uma vida melhor, de
ter uma casa melhor. Não para vir e passar o mesmo problema”, diz a dona
de casa Sidnéa Fonseca da Silva.
A reportagem mostra o testemunho de Idalina da Silva,
que é moradora da região há mais de 30 anos. Ela assegura: “Aqui é uma
área de mangue. Eu moro aqui há mais de 30 anos. Sempre alagou”.
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