sábado, 2 de março de 2013

"PIBINHO" COLOCA O BRASIL NA LANTERNA

Baixo crescimento e real mais fraco fazem Brasil perder posto de sexta maior economia do planeta

Além de colocar o país no fim da fila entre as principais economias emergentes, o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 fez o Brasil perder para o Reino Unido o posto de sexta maior economia do mundo. Mesmo tendo crescido apenas 0,2%, diante de uma expansão de 0,9% do Brasil, a economia britânica recuperou a posição que havia perdido um ano antes, devolvendo aos brasileiros o sétimo lugar na lista.

De acordo com levantamento do banco WestLb, o conjunto de riquezas geradas no Reino Unido em 2012 alcançou a cifra de US$ 2,44 trilhões, contra US$ 2,25 trilhões do PIB brasileiro. No fim de 2011, o Brasil ostentava um PIB de US$ 2,47 trilhões, pouco mais que os US$ 2,43 trilhões dos britânicos.
(...)

Quando se olha para as taxas de expansão das economias em 2012, o Brasil aparece na 22ª posição em uma lista de 34 países compilada pela Austin Rating. E na lanterna entre os Brics, que reúnem os maiores emergentes: China (que cresceu 7,8%), Rússia (3,4%), Índia (5%) e África do Sul (2,5%).  

Taxa menor que a de países em crise
Para o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, as incertezas regulatórias e o ambiente de baixa competitividade vêm desestimulando os investimentos no Brasil, o que coloca o país em desvantagem também em relação aos vizinhos latino-americanos.

A taxa do PIB brasileiro foi menor até que a de países avançados, que sofreram mais com a crise, como os Estados Unidos (que cresceu 2,2% em 2012), e o Japão (1,9%), uma economia madura que tradicionalmente cresce pouco. A média de crescimento mundial, de 3,2% no ano passado, também foi muito maior do que o avanço da atividade econômica no Brasil.

— A perda de posição no ranking pelo Brasil também é fruto de uma política econômica equivocada, que insistiu no crescimento pelo aumento do consumo, o que gerou um descompasso entre oferta e demanda doméstica, com reflexos negativos sobre a inflação — diz Padovani.

Leia mais em  O Globo.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário