A grande maioria dos brasileiros permanece distraída com questões menores, como as bobagens ditas pelo pastor Feliciano, enquanto casos gravíssimos de corrupção ocorrem debaixo de nosso nariz e poucos têm a capacidade de se indignar, como o ROSEGATE , as denúncias de LOBBY e MENSALEIROS condenados comandando a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), relembro uma das razões que devem estar por trás de quem pauta os noticiários.
Revoluções que deram certo em outros países e que deixaram suas populações em estado de miséria absoluta, totalmente dependentes de esmolas e rações para poder sobreviver, como acontece em Cuba, felizmente fracassaram no Brasil.
A guerrilha que tentou implantar o regime comunista em nosso país só chegou ao poder porque mudou o discurso. Mas deveríamos ficar em estado de alerta para o avanço sutil de seu projeto de poder porque mudaram, também, os métodos de ação. Se anteriormente empregavam a violência, agora contam com mecanismos que controlam o pensamento e formam (ou deformam) a opinião das pessoas.
Publiquei post do COTURNO que dá uma dica de como isso funciona.
E um de seus propósitos está próximo de ser alcançado, um grande GOLPE que aos poucos vai contando com a adesão e a cumplicidade dos brasileiros, que nem percebem as besteiras que estão fazendo.
Uma das tentativas de repressão à liberdade de escolha é fazer com que adversários sejam desmoralizados, e conseguem isso espalhando calúnias e dossiês com denúncias mentirosas que nunca são levadas à Justiça, o que comprova sua falsidade. Fizeram essa maldade contra Ruth Cardoso, o caseiro Francenildo e José Serra, para citar alguns exemplos.
O direito de escolha também é anulado quando conseguem induzir o eleitor a seguirem a onda do VOTO NULO.
Mas o GOLPE que está em curso é muito mais grave.
Trata-se de uma grande ameaça contra a Democracia, o que realmente vai garantir o poder absoluto do partido que está no poder e será praticamente impossível reverter esse quadro porque as instituições que poderiam evitar essa tragédia, incluindo imprensa e igrejas, são coniventes ou submissas.
Texto do jornalista Reinaldo Azevedo, sempre atento aos mínimos sinais, completa meu post.
Leia trechos abaixo. Íntegra AQUI.
Caetano, Wagner Moura, Jean Wyllys e Chico Alencar se acham democratas? Então vamos ver o que eles pensam sobre o regime democrático e o Parlamento
Ouvi
dizer que haviam convocado uma manifestação de repúdio ao preconceito e
coisa e tal na sede da ABI (Associação Brasileira de Imprensa), no Rio.
Pensei: “Que bom! A ABI ainda estava sob os miasmas da corrupção ativa e
da formação de quadrilha, que ali se juntaram no evento em defesa de
José Dirceu”. Aí falaram que o Caetano Veloso, o Wagner Moura e a Preta
Gil iriam. “Ah, então é coisa de sustança intelectual.” Imaginei que os
três estavam decididos a protestar contra a Funarte, que barrou a
inscrição de um trabalho de dez bailarinos negros no “Prêmio Funarte de
Arte Negra” porque a pessoa jurídica à qual são ligados tem um diretor
branco. Pensei: “O autodeclarado mulato Caetano Veloso não concorda com
isso”.
Mas não!
Tratava-se de mais uma manifestação contra Marco Feliciano (PSC-SP),
presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Com
alguns nomes estrelados do mundo das Artes & Espetáculos &
Celebridades, a convocação logo juntou 600 pessoas, sob o comando do
deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) e do deputado estadual Marcelo
Freixo (PSOL-RJ).
Repetiram-se
as acusações de racismo e homofobia contra Feliciano. Eu jamais votaria
nele para deputado. Tampouco o escolheria, se dependesse de mim, para
presidir qualquer comissão. Mas o fato é que a acusação de homofobia é
só uma tentativa de puni-lo por delito de opinião e que a de racismo vai
além do ridículo. Feliciano tem o direito de ler errado a Bíblia,
embora não deva. E é mais mulato do que Caetano Veloso.
(...)
O
povo anda tendo algum desprezo pelo Congresso, mas por razões que
passam longe dessas evocadas pelo artista. Cito o caso do mensalão, que,
salvo engano, nunca levou a nossa vestal baiana para a praça — embora
esteja certo de que ele não concorda com aquela sem-vergonhice.
Caetano
não é burro, não! Conhece a língua portuguesa, mas se expressa numa
espécie de idioleto, o “caetanês”, que pode ser surpreendentemente
autoritário:
“Estamos reunidos aqui hoje
para dizer que, no Congresso, não se podem fazer coisas absurdas;
significa também dizer que nós não queremos viver sem o Congresso”.
Em síntese: “Queremos (eles querem) um Congresso, desde que ele faça
coisas com as quais concordemos; se passar a fazer coisas com as quais
outros concordam, aí a gente começa a pôr em dúvida a existência do
Congresso”.
(...)
Wagner
Moura, que incorporou, definitivamente, o papel de Capitão Nascimento
das causas politicamente corretas também estava lá, com aquele seu ar de
pensador grave. Tentou negar que exista preconceito religioso na
pressão contra Feliciano:
“Acho muito desonesto os parlamentares do
PSC dizerem que a oposição ao nome do Feliciano à presidência é uma
intolerância contra a figura dele. É, portanto, significativa a presença
de vários líderes religiosos aqui, inclusive os pastores
presbiterianos”.
Havia
pastores presbiterianos lá, que, obviamente, concordavam com o pleito de
Moura. Isso significa dizer, portanto, que Moura não tem intolerância
nenhuma contra pastores desde que os pastores concordem com… Moura!
Ainda bem que o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) estava lá para dizer a verdade:
“Hoje ou amanhã, o Feliciano pode ser trocado e entrar um deputado que
não diz tanta coisa que choque, mas pode representar a mesma política de
anulação da comissão”.
Vale dizer: Alencar quer é destituir a comissão inteira. Feliciano é apenas o primeiro da lista.
Jean
Wyllys, numa demonstração que entende perfeitamente a independência
entre os Poderes herdada lá de Montesquieu, cobrou que Dilma — sim, que a
chefe do Executivo! — faça alguma coisa. E pensou, indo a altitudes
inéditas: “O governo sabe se meter no Legislativo quando é de seu interesse”.(...) Quando é a favor de causas que ele defende, então essa
ingerência é boa. Entenderam?
(...)
Lamento!
As palavras estão aí e fazem sentido. Essa gente não tem como dar aula
de tolerância a ninguém. Até porque o seu protesto é seletivo,
politicamente orientado. O silêncio sobre a violência institucional
ocorrida na Funarte diz tudo.
Chico Alencar deu o fecho de ouro:
“Ouvi dizer que ele (Feliciano) disse que só sairia morto. Nós,
defensores dos direitos humanos, queremos matá-lo politicamente”.
Alencar me força a lembrar que socialistas defensores de direitos
humanos são mesmo uma novidade na história, coisa recente. Como não
podem — não nas democracias ao menos — matar seus adversários
fisicamente, tentam matá-los moralmente.
Não por acaso, um dos fundadores do PSOL, ali mesmo no Rio de Chico Alencar e Freixo, é Achile Lollo. Está tudo contado aqui.
Quem é ele? Trata-se de um terrorista italiano que, em 1973, despejou
gasolina sob a porta de um apartamento, na Itália, onde estavam um gari,
sua mulher e seis filhos. Ateou fogo. Morreram uma criança de 8 anos,
Stefano, e seu irmão mais velho, de 22, Virgilio. O gari era membro de
um partido neofascista. Como Lollo não gostava do fascismo, então ele
resolveu incendiar crianças, entenderam? Um verdadeiro humanista!!!
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