Há mais de dois mil anos, Cristo se manifestava por meio de parábolas e multidões de iletrados conseguiam entender o que dizia.
Hoje, em plena era da tecnologia, um político brilhante como José Serra ou um intelectual aclamado por sua inteligência extraordinária, como o papa Emérito Bento XVI, encontram dificuldade para se comunicar porque as pessoas não conseguem entender o que eles falam.
"Tá feia, a coisa!"
No Brasil, o eleitor cedeu à mediocridade, atraído pela linguagem vulgar e estereotipada de Lula e Dilma. A presidente "tatibitati" ridiculariza o povo com a fala infantilizada, mesmo assim é aplaudida e atinge recordes de popularidade.
Esse tipo de carência só a psicologia explica.
Os cardeais foram sensatos para resolver esse impasse da comunicação. Foi escolhido um "pastor" acostumado a lidar com os desfavorecidos, não só de bolso, e muitos deles, provavelmente, não entenderiam a Palavra de Cristo se Ele voltasse nos dias de hoje. Mas o papa conhece essas limitações, um retrocesso se compararmos com os seguidores de Cristo citados na Bíblia, que sabiam interpretar parábolas dois mil anos atrás. Se não entendiam o sentido literal, ouviam e assimilavam com o coração.
O nome escolhido, Francisco, é extremamente feliz porque representa a pessoa de Francisco de Assis, que fez a Igreja pensar e viver do cuidado com os pobres, assim como o Senhor nos ensinou. Mas não é somente a pobreza material que nos comove, a pior de todas é a miséria da alma que afeta também os mais abastados.
Engana-se, porém, quem confunde Francisco com um "progressista", como se quisessem "instrumentalizar" o papa para que se dobre a essa ideologia. As declarações de Dilma em Roma demonstraram exatamente isso, como se tivesse ido visitar o papa disposta a ensinar como é que se cuida dos pobres e dos "diferentes".
Mesmo assim, fico entusiasmada com alguns sinais de lucidez.
Brasileiros atentos ficaram indignados, e com razão, com a ostentação da presidente que não quis se hospedar na Embaixada. Decidiu ficar num hotel de luxo com sua comitiva, a maior do mundo, tudo às nossas custas.
Dias antes, porém, já havia quem se contrariasse com a chegada de Dilma a Roma com trajes vermelhos. Sabemos que Dilma usa a cor porque carrega a marca do partido, mas se isso já é um desaforo como presidente, apresentar-se na terra do papa como representante de um partido, não de uma Nação, nos induz a pensar que as imagens que serão produzidas têm uma finalidade eleitoral, não institucional.
Aguardemos o uso inadequado dessas imagens em sua campanha eleitoral. Aliás, as fotos estrategicamente tiradas pelo fotógrafo oficial já estão cumprindo sua finalidade e constam na lista de razões para seu elevado índice de popularidade e seu favoritismo para a próxima eleição.
Não é a toa que Jesus disse que a porta é estreita e são poucos que passarão por ela, já acho difícil pra mim que procuro caminhar na justiça imagina par a essa corja.
ResponderExcluirO cidadão que respeita o próximo tem essa preocupação, mas quem só se importa com seu próprio umbigo, usa e abusa da ingenuidade das pessoas sem o menor pudor.
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