Os seguranças da presidenta Dilma Rousseff impediram a mulher do agente da Defesa Civil Paulo Roberto Filgueiras, que morreu enquanto resgatava vítimas da enchente em Petrópolis, de entrar na missa de sétimo dia do marido.
A porta principal estava tomada por manifestantes, o que complicava a entrada dos familiares. Por este motivo, Jennifer tentou entrar pela lateral da Catedral Metropolitana, onde a missa era celebrada.
Marcada para as 17 horas, a missa só começou às 18h30, depois que a presidenta chegou. Mais um sinal de desrespeito às vítimas das enchentes. Depois de anos de sucessivas tragédias, milhares de pessoas que já passaram por situação semelhante ainda esperam algum tipo de providência do governo, ainda têm que passar por esse tipo de constrangimento num momento de dor, que deveria ser reservado aos familiares e amigos, jamais servir de espetáculo para a campanha de quem quer que seja.
Seguranças de Dilma impedem viúva de ver missa de 7º dia em Petrópolis
Informação da Agência Estado (via portal UOL):
A mulher do agente da Defesa Civil Paulo Roberto Filgueiras, de 37 anos,
que morreu durante o resgate de vítimas da enchente em Petrópolis, na
região serrana do Rio, fez um desabafo na tarde desta segunda-feira
(25), ao ser impedida de passar por uma entrada lateral da Catedral
Metropolitana, onde será celebrada a missa de sétimo dia das 33 vítimas
da tragédia.
Acompanhada pelo cunhado, Fábio, que usa cadeira de rodas, e a sogra, Edna, Jennifer Filgueiras tentou seguir por um caminho mais fácil, mas foi impedida por seguranças da Presidência da República. "Há um desrespeito total. Nós estamos de luto e somos barradas para entrar. O que é isso? O luto das famílias não interessa. Petrópolis caiu e o interessante é receber a presidente. E a família tem que fazer um escândalo para conseguir entrar na missa", desabafou Jennifer na porta lateral da igreja.
Ela contou que estava perto de Paulo Roberto quando ele foi soterrado por um deslizamento, que derrubou um muro sobre o agente. "Ele morreu salvando pessoas e esqueceu de salvar a própria vida", lamentou. Jennifer disse que pretende continuar o trabalho do marido à frente da ONG Anjos da Serra, fundada há cinco anos.
Marcada para as 17 horas, a missa só começou às 18h30, depois da chegada da presidente Dilma Rousseff.
Acompanhada pelo cunhado, Fábio, que usa cadeira de rodas, e a sogra, Edna, Jennifer Filgueiras tentou seguir por um caminho mais fácil, mas foi impedida por seguranças da Presidência da República. "Há um desrespeito total. Nós estamos de luto e somos barradas para entrar. O que é isso? O luto das famílias não interessa. Petrópolis caiu e o interessante é receber a presidente. E a família tem que fazer um escândalo para conseguir entrar na missa", desabafou Jennifer na porta lateral da igreja.
Ela contou que estava perto de Paulo Roberto quando ele foi soterrado por um deslizamento, que derrubou um muro sobre o agente. "Ele morreu salvando pessoas e esqueceu de salvar a própria vida", lamentou. Jennifer disse que pretende continuar o trabalho do marido à frente da ONG Anjos da Serra, fundada há cinco anos.
Marcada para as 17 horas, a missa só começou às 18h30, depois da chegada da presidente Dilma Rousseff.
Os cúmpanheiros não foram barrados para assistirem as lagrimas de crocodilos de Dilma.
ResponderExcluirOs CÚMPANHEIROS ocuparam o lugar dos familiares nos primeiros bancos da igreja.
ResponderExcluirComo iriam sair nas fotos se tivessem a humildade de respeitar essa regrinha básica?